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07/07/2004
-
19h15
da Folha Online
O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, ameaçou hoje ampliar as restrições impostos aos eletrodomésticos a outros produtos fabricados no Brasil. Esse seria o caso dos produtos têxteis, que poderiam sofrer novas barreiras para serem vendidos na Argentina.
"Não descarto a possibilidade de que as medidas sejam ampliadas e atinjam também o setor têxtil. Nós estamos ainda avaliando", disse hoje Kirchner no percurso da viagem para a cidade de Puerto Iguazú, onde acontece a reunião de cúpula do Mercosul.
O ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu na segunda-feira retirar a licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
A decisão gerou polêmica, pois o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, chegou a declarar ontem à noite que as medidas seriam suspensas até o governo brasileiro se reunir com autoridades argentinas. Horas depois, entretanto, o governo argentino desmentiu Furlan e informou que as medidas já estavam em vigor.
Segundo Kirchner, é preciso "buscar um ponto de equilíbrio que permita desenvolver de forma equilibrada todos os países do Mercosul".
As novas restrições reforçariam as barreiras já colocadas à entrada de têxteis. As primeiras barreiras criadas para este setor foram impostas no primeiro semestre de 2003. Na negociação, os brasileiros concordaram em reduzir em 5 milhões de metros lineares as exportações brasileiras do tecido "denim".
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre as restrições aos eletrodomésticos na Argentina
Kirchnner ameaça ampliar restrições a produtos brasileiros
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O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, ameaçou hoje ampliar as restrições impostos aos eletrodomésticos a outros produtos fabricados no Brasil. Esse seria o caso dos produtos têxteis, que poderiam sofrer novas barreiras para serem vendidos na Argentina.
"Não descarto a possibilidade de que as medidas sejam ampliadas e atinjam também o setor têxtil. Nós estamos ainda avaliando", disse hoje Kirchner no percurso da viagem para a cidade de Puerto Iguazú, onde acontece a reunião de cúpula do Mercosul.
O ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu na segunda-feira retirar a licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
A decisão gerou polêmica, pois o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, chegou a declarar ontem à noite que as medidas seriam suspensas até o governo brasileiro se reunir com autoridades argentinas. Horas depois, entretanto, o governo argentino desmentiu Furlan e informou que as medidas já estavam em vigor.
Segundo Kirchner, é preciso "buscar um ponto de equilíbrio que permita desenvolver de forma equilibrada todos os países do Mercosul".
As novas restrições reforçariam as barreiras já colocadas à entrada de têxteis. As primeiras barreiras criadas para este setor foram impostas no primeiro semestre de 2003. Na negociação, os brasileiros concordaram em reduzir em 5 milhões de metros lineares as exportações brasileiras do tecido "denim".
Com agências internacionais
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