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08/07/2004
-
12h32
da Folha Online
Depois dos eletrodomésticos, a Argentina se prepara para anunciar restrições à entrada de outros produtos brasileiros no país. O secretário de Relações e Comércio Internacional da Argentina, Martín Redrado, disse ontem à noite ao jornal argentino La Nacion" que as barreiras comerciais poderiam ser estendidas à importação de produtos dos setores têxtil, calçadista e automotivo.
"Estamos buscando formas de eliminar as assimetrias [nas relações comerciais]", disse Martín Redrado.
O secretário informou que a solução para o problema passa pela eliminação das "vantagens comparativas das exportações brasileiras".
A matéria do "La Nacion" informa ainda que o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, está preocupado com a diferença entre o real e o peso, que coloca em risco postos de trabalho em seu país.
O caso
O ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu na segunda-feira retirar a licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
No ano passado, o Brasil exportou para a Argentina o equivalente a US$ 68 milhões em fogões, lavadoras e refrigeradores. O resultado de 2003 significou um aumento de 580% em relação a 2002, quando as exportações atingiram US$ 10 milhões.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre as barreiras da Argentina
Argentina também pode restringir compra de têxteis, calçados e carros
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Depois dos eletrodomésticos, a Argentina se prepara para anunciar restrições à entrada de outros produtos brasileiros no país. O secretário de Relações e Comércio Internacional da Argentina, Martín Redrado, disse ontem à noite ao jornal argentino La Nacion" que as barreiras comerciais poderiam ser estendidas à importação de produtos dos setores têxtil, calçadista e automotivo.
"Estamos buscando formas de eliminar as assimetrias [nas relações comerciais]", disse Martín Redrado.
O secretário informou que a solução para o problema passa pela eliminação das "vantagens comparativas das exportações brasileiras".
A matéria do "La Nacion" informa ainda que o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, está preocupado com a diferença entre o real e o peso, que coloca em risco postos de trabalho em seu país.
O caso
O ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, decidiu na segunda-feira retirar a licença prévia para a importação de geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. O principal fornecedor desses produtos são empresas brasileiras, que, agora, terão de enfrentar maior burocracia para exportá-los.
Lavagna também instituiu um imposto de 21% para a importação de televisores da Zona Franca de Manaus. A taxa valerá por um período de 200 dias.
No ano passado, o Brasil exportou para a Argentina o equivalente a US$ 68 milhões em fogões, lavadoras e refrigeradores. O resultado de 2003 significou um aumento de 580% em relação a 2002, quando as exportações atingiram US$ 10 milhões.
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