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12/07/2004
-
12h20
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Depois de paralisar parcialmente três fábricas de eletrodomésticos hoje, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo --ligado à Força Sindical-- se prepara para protestar em frente a consulado da Argentina, localizado na avenida Paulista (região central). A manifestação, marcada para quarta-feira, é um protesto contra as possíveis demissões decorrentes das barreiras argentinas à importação de eletrodomésticos fabricados no Brasil.
O protesto vai acontecer no mesmo dia em que empresários brasileiros e argentinos, além de representantes dos governos dos dois países, voltam a se reunir para negociar uma solução para o impasse comercial.
"Os trabalhadores brasileiros não podem ser sacrificados por conta desta guerra comercial. O governo tem de agir para proteger nossos empregos", disse o presidente do sindicato, Eleno José Bezerra.
Na semana passada, o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, anunciou restrições à importação de eletrodomésticos das linhas branca (geladeira, fogão e máquina de lavar) e marrom (TV) no país. A medida afeta principalmente o Brasil, principal exportar desses produtos para a Argentina.
Pelos cálculos da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), a barreira argentina pode fechar uma fábrica no Brasil e cortar até 1.000 empregos.
Protesto
Hoje, o sindicato paralisou na parte da manhã, por cerca de 2 horas, as fábricas BSH Continental e CCE. Cerca de 2.300 trabalhadores aderiram à paralisação parcial, segundo o sindicato.
Na parte da tarde, a manifestação deve atingir a Multibras, que emprega cerca de 1.300 funcionários.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre as barreiras argentinas aos eletrodomésticos
Metalúrgicos vão protestar em frente ao consulado da Argentina
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da Folha Online
Depois de paralisar parcialmente três fábricas de eletrodomésticos hoje, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo --ligado à Força Sindical-- se prepara para protestar em frente a consulado da Argentina, localizado na avenida Paulista (região central). A manifestação, marcada para quarta-feira, é um protesto contra as possíveis demissões decorrentes das barreiras argentinas à importação de eletrodomésticos fabricados no Brasil.
O protesto vai acontecer no mesmo dia em que empresários brasileiros e argentinos, além de representantes dos governos dos dois países, voltam a se reunir para negociar uma solução para o impasse comercial.
"Os trabalhadores brasileiros não podem ser sacrificados por conta desta guerra comercial. O governo tem de agir para proteger nossos empregos", disse o presidente do sindicato, Eleno José Bezerra.
Na semana passada, o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, anunciou restrições à importação de eletrodomésticos das linhas branca (geladeira, fogão e máquina de lavar) e marrom (TV) no país. A medida afeta principalmente o Brasil, principal exportar desses produtos para a Argentina.
Pelos cálculos da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), a barreira argentina pode fechar uma fábrica no Brasil e cortar até 1.000 empregos.
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Hoje, o sindicato paralisou na parte da manhã, por cerca de 2 horas, as fábricas BSH Continental e CCE. Cerca de 2.300 trabalhadores aderiram à paralisação parcial, segundo o sindicato.
Na parte da tarde, a manifestação deve atingir a Multibras, que emprega cerca de 1.300 funcionários.
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