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20/07/2004
-
16h40
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse hoje que as negociações entre brasileiros e argentinos sobre a venda de lavadoras de roupa para o país vizinho será retomada. Segundo ele, "houve um impasse momentâneo", mas "as negociações serão retomadas num formato diferente".
"O tema de máquinas de lavar roupa não está esgotado. Houve um intervalo, um impasse momentâneo. Haverá retomada das negociações, talvez numa formatação diferente", disse Furlan hoje em São Paulo após participar de evento na Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
Segundo ele, empresários e técnicos dos governos do Brasil e Argentina conseguiram "resolver alguns elementos do contencioso, como como fogões e geladeiras".
Antes disso, Furlan chegou a brincar com o resultado das negociações sobre a venda de produtos de linhas branca para a Argentina. "A negociação se dá de forma emblemática. A lavagem de roupa suja demora mais para ser resolvida. Já o quente (fogão) e o frio (geladeira) foram solucionados logo".
Segundo o ministro, a negociação deverá ser transitória: não será estipulado um volume de vendas antes do monitoramento do comércio entre os dois países. "Em vez de estabelecer restrições voluntárias por um longo período de tempo, fazer um exercício de dois meses e fazer um monitoramento do comércio e a partir daí ter uma avaliação mais concreta"
Em nota oficial, a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) que não foi aceita a proposta de restrição de volumes de exportação apresentada pela Argentina. A proposta restringia a 50 mil unidades o volume de exportações de lavadoras brasileiras para a Argentina no período entre julho e dezembro de 2004.
"A pretendida auto-limitação é impossível de ser aceita por parte dos fabricantes brasileiros por representar uma ameaça de indesejável desemprego, cancelamento de contratos de compras de insumos, entre outras conseqüências negativas", diz a Eletros em nota oficial.
Televisores
Furlan disse ainda que o Brasil espera chegar a um entendimento sobre a venda de televisores para a Argentina com o menor impacto negativo possível para as exportações. "Estamos negociando para que não haja dano permanente à exportação."
Na Argentina, está em vigor a partir de hoje a elevação da alíquota de importação para 21,5% para os televisores fabricados na Zona Franca de Manaus (AM). A medida deverá ser aplicada pelo período de 200 dias.
Nesse período, a Argentina dará início à investigação de salvaguarda contra as importações da Zona Franca de Manaus, ou seja, verificará se as importações provenientes dessa região tiveram uma evolução capaz de produzir danos graves à indústria local.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre as barreiras comerciais da Argentina
Furlan diz que Brasil retomará negociação sobre lavadoras
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da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse hoje que as negociações entre brasileiros e argentinos sobre a venda de lavadoras de roupa para o país vizinho será retomada. Segundo ele, "houve um impasse momentâneo", mas "as negociações serão retomadas num formato diferente".
"O tema de máquinas de lavar roupa não está esgotado. Houve um intervalo, um impasse momentâneo. Haverá retomada das negociações, talvez numa formatação diferente", disse Furlan hoje em São Paulo após participar de evento na Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
Segundo ele, empresários e técnicos dos governos do Brasil e Argentina conseguiram "resolver alguns elementos do contencioso, como como fogões e geladeiras".
Antes disso, Furlan chegou a brincar com o resultado das negociações sobre a venda de produtos de linhas branca para a Argentina. "A negociação se dá de forma emblemática. A lavagem de roupa suja demora mais para ser resolvida. Já o quente (fogão) e o frio (geladeira) foram solucionados logo".
Segundo o ministro, a negociação deverá ser transitória: não será estipulado um volume de vendas antes do monitoramento do comércio entre os dois países. "Em vez de estabelecer restrições voluntárias por um longo período de tempo, fazer um exercício de dois meses e fazer um monitoramento do comércio e a partir daí ter uma avaliação mais concreta"
Em nota oficial, a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) que não foi aceita a proposta de restrição de volumes de exportação apresentada pela Argentina. A proposta restringia a 50 mil unidades o volume de exportações de lavadoras brasileiras para a Argentina no período entre julho e dezembro de 2004.
"A pretendida auto-limitação é impossível de ser aceita por parte dos fabricantes brasileiros por representar uma ameaça de indesejável desemprego, cancelamento de contratos de compras de insumos, entre outras conseqüências negativas", diz a Eletros em nota oficial.
Televisores
Furlan disse ainda que o Brasil espera chegar a um entendimento sobre a venda de televisores para a Argentina com o menor impacto negativo possível para as exportações. "Estamos negociando para que não haja dano permanente à exportação."
Na Argentina, está em vigor a partir de hoje a elevação da alíquota de importação para 21,5% para os televisores fabricados na Zona Franca de Manaus (AM). A medida deverá ser aplicada pelo período de 200 dias.
Nesse período, a Argentina dará início à investigação de salvaguarda contra as importações da Zona Franca de Manaus, ou seja, verificará se as importações provenientes dessa região tiveram uma evolução capaz de produzir danos graves à indústria local.
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