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21/07/2004
-
12h25
da Folha de S.Paulo
da Folha Online
As seguradoras especializadas em saúde são o principal alvo de um movimento das entidades médicas que já atinge 17 Estados, segundo o presidente do CRM (Conselho Regional de Medicina de São Paulo).
Os profissionais recusam-se a atender pela tabela oferecida pelas empresas e pedem ao paciente os valores que consideram justos.
Os médicos querem que as operadoras e seguradoras atendam à Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, lançada no fim do ano passado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela AMB (Associação Médica Brasileira).
Enquanto a classificação diz, por exemplo, que o valor-referência de uma consulta deve ser de R$ 42, os médicos recebem hoje, em média, R$ 20.
Segundo Eleuses Paiva, presidente da AMB, as seguradoras são o alvo porque resistem a negociar. Além disso, de acordo com ele, o setor é o que tem a "mensalidade mais alta e que menos se preocupa com a qualidade".
Otelo Corrêa dos Santos Filho, diretor-adjunto de saúde da Fenaseg, entidade que reúne as seguradoras, diz que as empresas não se recusam a negociar. Segundo o dirigente, são elas que garantem a melhor remuneração.
O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) recomenda que os consumidores chequem antes da consulta se o profissional atende pelo valor do seguro. O atendimento de urgências e emergências tem de ser garantido.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre as negociações entre médicos e planos de saúde
Entenda a disputa entre médicos e planos de saúde
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da Folha Online
As seguradoras especializadas em saúde são o principal alvo de um movimento das entidades médicas que já atinge 17 Estados, segundo o presidente do CRM (Conselho Regional de Medicina de São Paulo).
Os profissionais recusam-se a atender pela tabela oferecida pelas empresas e pedem ao paciente os valores que consideram justos.
Os médicos querem que as operadoras e seguradoras atendam à Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, lançada no fim do ano passado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela AMB (Associação Médica Brasileira).
Enquanto a classificação diz, por exemplo, que o valor-referência de uma consulta deve ser de R$ 42, os médicos recebem hoje, em média, R$ 20.
Segundo Eleuses Paiva, presidente da AMB, as seguradoras são o alvo porque resistem a negociar. Além disso, de acordo com ele, o setor é o que tem a "mensalidade mais alta e que menos se preocupa com a qualidade".
Otelo Corrêa dos Santos Filho, diretor-adjunto de saúde da Fenaseg, entidade que reúne as seguradoras, diz que as empresas não se recusam a negociar. Segundo o dirigente, são elas que garantem a melhor remuneração.
O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) recomenda que os consumidores chequem antes da consulta se o profissional atende pelo valor do seguro. O atendimento de urgências e emergências tem de ser garantido.
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