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23/07/2004
-
17h55
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, defendeu hoje a correção da tabela de Imposto de Renda. Segundo ele, a tabela deveria ser corrigida periodicamente.
"A base tributária deve permanecer estável sempre que possível. Creio que uma correção periódica é adequada. O ideal é que a base de incidência [do IR] acompanhe os índices de preços", disse ele hoje em São Paulo.
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje de manhã que o governo deve enviar ao Congresso um projeto de correção da tabela de IR até o final do ano.
Entre as alterações que serão feitas na tabela está a correção das faixas salariais de incidência do IR, que, com exceção de 2002, está congelada desde 1996. As centrais sindicais reivindicam uma correção de quase 56% para repor as perdas inflacionárias.
No entanto, Palocci sinalizou que o projeto de correção da tabela de IR não pode servir para retomar a política de indexação salarial.
Já Berzoini não encara como indexação a correção da tabela em cima de índices de preços. "Indexação danosa é aquela que indexa insumos para a produção. Imposto não é insumo para a produção. Imposto é tributação. A base tributária deve permanecer estável."
Segundo ele, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está tomando a "atitude salutar" de debater a correção da tabela de IR.
"É salutar que neste governo se possa debater aquilo que ficou proibido em todo o governo passado. Tanto que só houve uma única correção da tabela, quando houve pressão muito grande de parlamentares", disse ele se referindo à correção de 2002, aplicada na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
A proposta do governo deve corrigir não só as faixas salariais de incidência do IR. "O governo pretende modificar a tabela em valores-base para a incidência e também aumentar a progressividade para ter um IR mais justo", disse Berzoini
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre correção da tabela de IR
Berzoini defende correção periódica da tabela de IR
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da Folha Online
O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, defendeu hoje a correção da tabela de Imposto de Renda. Segundo ele, a tabela deveria ser corrigida periodicamente.
"A base tributária deve permanecer estável sempre que possível. Creio que uma correção periódica é adequada. O ideal é que a base de incidência [do IR] acompanhe os índices de preços", disse ele hoje em São Paulo.
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje de manhã que o governo deve enviar ao Congresso um projeto de correção da tabela de IR até o final do ano.
Entre as alterações que serão feitas na tabela está a correção das faixas salariais de incidência do IR, que, com exceção de 2002, está congelada desde 1996. As centrais sindicais reivindicam uma correção de quase 56% para repor as perdas inflacionárias.
No entanto, Palocci sinalizou que o projeto de correção da tabela de IR não pode servir para retomar a política de indexação salarial.
Já Berzoini não encara como indexação a correção da tabela em cima de índices de preços. "Indexação danosa é aquela que indexa insumos para a produção. Imposto não é insumo para a produção. Imposto é tributação. A base tributária deve permanecer estável."
Segundo ele, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está tomando a "atitude salutar" de debater a correção da tabela de IR.
"É salutar que neste governo se possa debater aquilo que ficou proibido em todo o governo passado. Tanto que só houve uma única correção da tabela, quando houve pressão muito grande de parlamentares", disse ele se referindo à correção de 2002, aplicada na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
A proposta do governo deve corrigir não só as faixas salariais de incidência do IR. "O governo pretende modificar a tabela em valores-base para a incidência e também aumentar a progressividade para ter um IR mais justo", disse Berzoini
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