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26/07/2004 - 15h10

Bovespa acompanha Wall Street e opera em baixa

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JANAINA LAGE
da Folha Online

O ânimo na abertura dos negócios com a recuperação do mercado de trabalho e o aumento nas projeções de crescimento da economia brasileira para este ano deu lugar a um forte movimento de cautela no mercado acionário.

No início da tarde, o Ibovespa operava em baixa de 1,75%, aos 21.211 pontos. Segundo analistas, a Bolsa iniciou os negócios em alta com a percepção de que as supostas denúncias de omissão fiscal e evasão de divisas publicadas na revista "Isto É" sobre o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o diretor de política monetária do BC, Luiz Augusto Candiota, não ganhariam maiores proporções.

Segundo Flávio Barros, analista da ClickInvest Gestão de Ativos, o mercado veio de uma semana saturada de revelações e denúncias, o que aumentou a cautela entre os investidores. "Na semana passada, já tivemos notícias sobre a Brasil Telecom e o Meirelles, isso deixa o mercado apreensivo", diz.

Na semana passada, reportagem da Folha mostrou que a espionagem entre os controladores da Brasil Telecom atingiu membros do primeiro escalão do governo, além de prefeituras do PT.

Com o aumento da cautela no mercado doméstico, investidores passaram a operar de olho no desempenho das Bolsas americanas. Balanços corporativos e projeções não muito animadoras para o futuro têm trazido pessimismo para os investidores em Wall Street. No começo da tarde, o Dow Jones registra queda de 0,27% e o Nasdaq, de 0,60%.

Desemprego

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu de 19,7% em maio para 19,1% da PEA (População Economicamente Ativa) em junho, segundo a pesquisa da Fundação Seade/Dieese. Foi o segundo mês de queda consecutiva da taxa de desemprego.

O mercado financeiro elevou mais uma vez as projeções para o crescimento da economia neste ano, de acordo com a pesquisa Focus, organizada pelo Banco Central. A expectativa agora é de expansão de 3,65%, acima da taxa projetada pelo BC, de 3,5%, e mais próxima das projeções mais otimistas feitas pelo governo, de 4%.

Especial
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