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28/07/2004
-
17h37
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical cobra mudanças na MP (medida provisória) que regulamentou o pagamento da correção de até 39,67% nas aposentadorias. Para esclarecer as regras impostas pela MP, o sindicato se reunirá amanhã com um grupo de 500 aposentados que ganharam as ações de revisão do benefício na Justiça.
Entre os pontos de divergência da MP está o teto de pagamento da correção, limitado a 60 salários mínimos (R$ 15.600) para quem entrou com ação na Justiça.
Quem estiver nessa situação e aderir ao acordo do governo, terá de abrir mão do restante do pagamento a que teria direito. O pagamento será integral para quem não entrou com ação na Justiça.
"Negociamos que não haveria deságio, ou seja, quem tem processo na Justiça e que decidisse aderir ao acordo receberia o valor total dos atrasados. O governo limitou o pagamento, o que está fora do negociado. Nos sentimos traídos pelo governo", disse o presidente do sindicato, João Batista Inocentini.
Ele já se reuniu ontem com o ministro da Previdência, Amir Lando, para pedir mudanças na MP.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também criticou a MP dos aposentados. A OAB espera que a MP seja alterada pelo governo ou então pelo Congresso Nacional.
Inocentini, da Força, defende uma solução negociada. "O acordo discutido entre nós e o governo é razoável. Não é ideal nem o que queríamos. Mas achamos positivo o fato de o governo reconhecer a dívida e pagar os atrasados mensalmente."
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a correção das aposentadorias
Sindicato reúne aposentados para discutir ação na Justiça
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da Folha Online
O Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical cobra mudanças na MP (medida provisória) que regulamentou o pagamento da correção de até 39,67% nas aposentadorias. Para esclarecer as regras impostas pela MP, o sindicato se reunirá amanhã com um grupo de 500 aposentados que ganharam as ações de revisão do benefício na Justiça.
Entre os pontos de divergência da MP está o teto de pagamento da correção, limitado a 60 salários mínimos (R$ 15.600) para quem entrou com ação na Justiça.
Quem estiver nessa situação e aderir ao acordo do governo, terá de abrir mão do restante do pagamento a que teria direito. O pagamento será integral para quem não entrou com ação na Justiça.
"Negociamos que não haveria deságio, ou seja, quem tem processo na Justiça e que decidisse aderir ao acordo receberia o valor total dos atrasados. O governo limitou o pagamento, o que está fora do negociado. Nos sentimos traídos pelo governo", disse o presidente do sindicato, João Batista Inocentini.
Ele já se reuniu ontem com o ministro da Previdência, Amir Lando, para pedir mudanças na MP.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também criticou a MP dos aposentados. A OAB espera que a MP seja alterada pelo governo ou então pelo Congresso Nacional.
Inocentini, da Força, defende uma solução negociada. "O acordo discutido entre nós e o governo é razoável. Não é ideal nem o que queríamos. Mas achamos positivo o fato de o governo reconhecer a dívida e pagar os atrasados mensalmente."
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