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29/07/2004
-
10h37
JANAINA LAGE
da Folha Online
O recuo nos preços do petróleo no mercado internacional trouxe tranqüilidade para o mercado de câmbio na abertura dos negócios desta quinta-feira.
No começo da manhã, a moeda americana era negociada em baixa de 0,39%, a R$ 3,042. Ontem, o dólar recuou 0,32%, com a demissão do diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota. Analistas afirmaram que a notícia foi interpretada como sinal de transparência.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, indicaram o economista Rodrigo Azevedo para substituir Candiota. A indicação foi aprovada pelo mercado, que aposta na manutenção da política econômica atual.
Segundo analistas, a moeda só não teve uma queda mais expressiva ontem em razão do avanço do preço do petróleo. O produto atingiu um novo recorde e chegou a ser cotado a US$ 43,05. Autoridades do governo decretaram ontem a interrupção das vendas da Yukos, a maior petrolífera russa. Hoje, o Ministério da Justiça russo revogou a ordem. Com a decisão, os preços voltaram a cair.
O número de pedidos de auxílio desemprego nos EUA aumentou em 4 mil na semana encerrada em 24 de julho. Foram registrados 345 mil pedidos, de acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA. Na semana anterior, houve uma queda de 9 mil pedidos. A fraca recuperação do mercado de trabalho norte-americano confirma a perspectiva de um aumento gradual dos juros.
Inflação
No cenário doméstico, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) registrou um leve recuo para 1,31% em julho, após atingir alta de 1,38% em junho. Os preços administrados, como telefonia e energia elétrica, e os preços da construção civil causaram os principais impactos de alta no índice deste mês.
Na ata da última reunião do Copom, o Banco Central afirma que a inflação vai superar a meta estabelecida para 2004 e 2005 e admitiu que pode adotar uma postura "mais ativa" em relação aos juros. Segundo o BC, a variação dos preços em junho foi a mais alta dos últimos anos e a tendência de alta se manteve em julho.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre os juros
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Dólar inicia em baixa com recuo do preço do petróleo
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O recuo nos preços do petróleo no mercado internacional trouxe tranqüilidade para o mercado de câmbio na abertura dos negócios desta quinta-feira.
No começo da manhã, a moeda americana era negociada em baixa de 0,39%, a R$ 3,042. Ontem, o dólar recuou 0,32%, com a demissão do diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota. Analistas afirmaram que a notícia foi interpretada como sinal de transparência.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, indicaram o economista Rodrigo Azevedo para substituir Candiota. A indicação foi aprovada pelo mercado, que aposta na manutenção da política econômica atual.
Segundo analistas, a moeda só não teve uma queda mais expressiva ontem em razão do avanço do preço do petróleo. O produto atingiu um novo recorde e chegou a ser cotado a US$ 43,05. Autoridades do governo decretaram ontem a interrupção das vendas da Yukos, a maior petrolífera russa. Hoje, o Ministério da Justiça russo revogou a ordem. Com a decisão, os preços voltaram a cair.
O número de pedidos de auxílio desemprego nos EUA aumentou em 4 mil na semana encerrada em 24 de julho. Foram registrados 345 mil pedidos, de acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA. Na semana anterior, houve uma queda de 9 mil pedidos. A fraca recuperação do mercado de trabalho norte-americano confirma a perspectiva de um aumento gradual dos juros.
Inflação
No cenário doméstico, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) registrou um leve recuo para 1,31% em julho, após atingir alta de 1,38% em junho. Os preços administrados, como telefonia e energia elétrica, e os preços da construção civil causaram os principais impactos de alta no índice deste mês.
Na ata da última reunião do Copom, o Banco Central afirma que a inflação vai superar a meta estabelecida para 2004 e 2005 e admitiu que pode adotar uma postura "mais ativa" em relação aos juros. Segundo o BC, a variação dos preços em junho foi a mais alta dos últimos anos e a tendência de alta se manteve em julho.
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