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13/08/2004
-
18h21
ELAINE COTTA
da Folha Online
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, cumpriu hoje mais uma agenda que faz parte da "cruzada" para angariar apoio para convencer a oposição a votar antes de outubro o projeto que cria as PPPs (Parcerias Público-Privada) no Senado.
Em passagem por São Paulo, Mantega se reuniu com 30 empresários associados da Amcham (Câmara Americana de Comércio), entre eles, representantes de grandes empresas como a General Eletric, Ford, Odebrecht, Nestlé e Procter & Gamble.
"A Amcham vai fazer um trabalho direto no Congresso para garantir a aprovação do projeto. O nosso interesse é que a coisa aconteça. É sempre assim: a política atrapalhando o país ao invés de ajudar", afirmou o presidente da Amcham, Sérgio Habefeld após a reunião.
Na última segunda-feira, Mantega esteve reunido com o presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base), Paulo Godoy, para pedir a mesma coisa: apoio para convencer os parlamentares a votar o projeto das PPPs antes das eleições municipais de outubro.
Nesta semana, o próprio Mantega, acompanhado do ministro Antonio Palocci (Fazenda) estiveram no Congresso para reforçar o corpo-a-corpo que vem sendo feito pelos líderes do governo para apressar a votação. Não deu certo. A pauta do Senado tirou a PPP da lista de prioridades para as próximas semanas.
O argumento da oposição é que o governo tenta usar o projeto para facilitar a vitória dos candidatos do PT nas eleições municipais. "Isso é ridículo, o projeto não vai beneficiar o governo. Não tem sentido continuar partidarizando [o projeto]", reclamou Mantega.
Esperança
O ministro disse ter "esperança" de que o projeto será aprovado antes, mas não descartou totalmente o atraso. "O máximo que [os partidos da oposição] vão conseguir é retardá-lo. Aprovado vai ser", afirmou Mantega.
O ministro destacou ainda que a polêmica que está sendo levantada pelo PSDB poderá acabar prejudicando os atuais governo de São Paulo e Minas Gerais, que já aprovaram a implantação de projetos semelhantes à PPP do governo federal.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre a votação da PPP
Mantega faz "cruzada" para angariar apoio às PPPs
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da Folha Online
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, cumpriu hoje mais uma agenda que faz parte da "cruzada" para angariar apoio para convencer a oposição a votar antes de outubro o projeto que cria as PPPs (Parcerias Público-Privada) no Senado.
Em passagem por São Paulo, Mantega se reuniu com 30 empresários associados da Amcham (Câmara Americana de Comércio), entre eles, representantes de grandes empresas como a General Eletric, Ford, Odebrecht, Nestlé e Procter & Gamble.
"A Amcham vai fazer um trabalho direto no Congresso para garantir a aprovação do projeto. O nosso interesse é que a coisa aconteça. É sempre assim: a política atrapalhando o país ao invés de ajudar", afirmou o presidente da Amcham, Sérgio Habefeld após a reunião.
Na última segunda-feira, Mantega esteve reunido com o presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base), Paulo Godoy, para pedir a mesma coisa: apoio para convencer os parlamentares a votar o projeto das PPPs antes das eleições municipais de outubro.
Nesta semana, o próprio Mantega, acompanhado do ministro Antonio Palocci (Fazenda) estiveram no Congresso para reforçar o corpo-a-corpo que vem sendo feito pelos líderes do governo para apressar a votação. Não deu certo. A pauta do Senado tirou a PPP da lista de prioridades para as próximas semanas.
O argumento da oposição é que o governo tenta usar o projeto para facilitar a vitória dos candidatos do PT nas eleições municipais. "Isso é ridículo, o projeto não vai beneficiar o governo. Não tem sentido continuar partidarizando [o projeto]", reclamou Mantega.
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O ministro disse ter "esperança" de que o projeto será aprovado antes, mas não descartou totalmente o atraso. "O máximo que [os partidos da oposição] vão conseguir é retardá-lo. Aprovado vai ser", afirmou Mantega.
O ministro destacou ainda que a polêmica que está sendo levantada pelo PSDB poderá acabar prejudicando os atuais governo de São Paulo e Minas Gerais, que já aprovaram a implantação de projetos semelhantes à PPP do governo federal.
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