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16/08/2004 - 11h00

Dólar inicia em alta com escalada do petróleo

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JANAINA LAGE
da Folha Online

O novo recorde do petróleo no mercado internacional aumentou a cautela entre os investidores no mercado de câmbio. O barril do petróleo se aproximou hoje dos US$ 47 com os temores sobre o resultado do plebiscito realizado na Venezuela ontem.

No começo da manhã, a moeda americana era negociada em alta de 0,26%, a R$ 3,029. Com 94,49% dos votos apurados, o presidente Hugo Chávez garantiu a vitória no referendo. Os oposicionistas ao presidente Hugo Chávez, no entanto, rechaçaram o resultado oficial e afirmaram que irão apelar porque seus números mostram que a opção de retirar Chávez do poder prevaleceu com 59,4% dos votos.

Preocupações com a possibilidade de novos ataques às unidades de produção de petróleo iraquianas pelos rebeldes ligados ao clérigo Moqtada al Sadr e sobre o futuro da petrolífera russa Yukos também afetam o mercado de petróleo nesta segunda-feira. Em Nova York, o barril chegou a ser cotado a US$ 46,91, novo recorde histórico.

Na última sexta-feira, o mercado ignorou o avanço do preço do petróleo e concentrou as atenções nos novos dados da economia americana. Com inflação sob controle e queda na confiança do consumidor, investidores confirmaram as perspectivas de um aumento gradual dos juros e o dólar fechou em baixa de 0,46%.

Balança

No cenário doméstico, o superávit da balança comercial voltou a surpreender. No acumulado do ano, ele já ultrapassa os US$ 20 bilhões. Na semana passada, o saldo positivo foi de US$ 782 milhões, o que elevou o superávit neste ano para US$ 20,248 bilhões. O resultado representa um crescimento de 55% em relação ao mesmo período do ano passado.

Copom

Nesta semana, os investidores deverão acompanhar o resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira. A expectativa do mercado é de manutenção da taxa nos atuais 16% ao ano. No mesmo dia, as atenções devem se voltar para a votação da contribuição dos inativos no Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento foi adiado quando o governo perdia por 2 votos a 1.

Especial
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