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16/08/2004
-
13h40
JANAINA LAGE
da Folha Online
O ingresso de recursos e a queda dos preços do petróleo levaram o dólar a inverter o rumo dos negócios. A vitória do presidente Hugo Chávez no primeiro referendo revogatório da história da Venezuela acalmou o mercado. No começo da manhã, antes de ser conhecido o resultado que indicava a vitória de Chávez, um novo recorde do petróleo levou o dólar a operar em alta.
No fim da manhã, a moeda americana era negociada em baixa de 0,19%, a R$ 3,015. Na abertura, a moeda chegou a registrar alta de 0,36%. O barril do petróleo em Nova York atingiu US$ 46,91.
Segundo analistas, a entrada de recursos é o principal fator para justificar a queda da moeda. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, o superávit da balança comercial já chega a US$ 20,248 bilhões no ano, o que representa um crescimento de 55,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
"Os rumores sobre uma possível melhora no rating [nota de crédito] do Brasil e a mudança na expectativa de inflação influenciaram positivamente", afirma Ideaki Iha, analista de câmbio da corretora Souza Barros.
O risco Brasil voltou ao menor nível desde abril. No fim da manhã, ele operava em baixa de 0,88%, aos 558 pontos.
Pela primeira vez em mais de três meses, o mercado reduziu a projeção para a inflação de 2004. A expectativa agora é que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fique em 7,16%. A estimativa anterior era de uma taxa de 7,20%.
Segundo Iha, apesar da trajetória de queda, o dólar não deve ter fôlego para manter-se próximo dos R$ 3. "Com o avanço do preço do petróleo e as incertezas sobre a contribuição dos inativos, o dólar não deve ficar próximo deste patamar por muito tempo", diz.
Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar o julgamento sobre a constitucionalidade de contribuição dos inativos. Quando o julgamento foi interrompido, o governo perdia por 2 votos a 1.
No mesmo dia, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia a nova taxa básica de juros. Com a mudança no cenário externo, analistas apostam que o Banco Central só irá realizar novos cortes na taxa de juros no próximo ano.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre os preços do petróleo
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Dólar inverte rumo e opera em baixa
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O ingresso de recursos e a queda dos preços do petróleo levaram o dólar a inverter o rumo dos negócios. A vitória do presidente Hugo Chávez no primeiro referendo revogatório da história da Venezuela acalmou o mercado. No começo da manhã, antes de ser conhecido o resultado que indicava a vitória de Chávez, um novo recorde do petróleo levou o dólar a operar em alta.
No fim da manhã, a moeda americana era negociada em baixa de 0,19%, a R$ 3,015. Na abertura, a moeda chegou a registrar alta de 0,36%. O barril do petróleo em Nova York atingiu US$ 46,91.
Segundo analistas, a entrada de recursos é o principal fator para justificar a queda da moeda. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, o superávit da balança comercial já chega a US$ 20,248 bilhões no ano, o que representa um crescimento de 55,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
"Os rumores sobre uma possível melhora no rating [nota de crédito] do Brasil e a mudança na expectativa de inflação influenciaram positivamente", afirma Ideaki Iha, analista de câmbio da corretora Souza Barros.
O risco Brasil voltou ao menor nível desde abril. No fim da manhã, ele operava em baixa de 0,88%, aos 558 pontos.
Pela primeira vez em mais de três meses, o mercado reduziu a projeção para a inflação de 2004. A expectativa agora é que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fique em 7,16%. A estimativa anterior era de uma taxa de 7,20%.
Segundo Iha, apesar da trajetória de queda, o dólar não deve ter fôlego para manter-se próximo dos R$ 3. "Com o avanço do preço do petróleo e as incertezas sobre a contribuição dos inativos, o dólar não deve ficar próximo deste patamar por muito tempo", diz.
Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar o julgamento sobre a constitucionalidade de contribuição dos inativos. Quando o julgamento foi interrompido, o governo perdia por 2 votos a 1.
No mesmo dia, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia a nova taxa básica de juros. Com a mudança no cenário externo, analistas apostam que o Banco Central só irá realizar novos cortes na taxa de juros no próximo ano.
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