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16/08/2004
-
20h07
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse hoje em Salvador que o governo elegeu a PPP (Parceria Público-Privada) como prioridade para o segundo semestre. O projeto, que cria a PPP, está tramitando no Senado.
"A aprovação do projeto é fundamental para o Brasil alcançar taxas asiáticas de crescimento a partir do ano que vem", disse o ministro, que participou na capital baiana da abertura da Conferência Latino-Americana sobre Serviços de Água e Esgoto no Cone Sul, evento patrocinado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Segundo Mantega, o governo deseja a aprovação do projeto "o mais depressa possível". "Estamos [referindo-se a políticos que apoiam o governo] realizando um 'corpo-a-corpo' junto aos parlamentares resistentes para convencê-los a votar a matéria antes mesmo das eleições", disse.
Para o ministro, a eventual aprovação da PPP não vai influenciar no resultado das próximas eleições. "Os primeiros contratos somente serão assinados dentro de quatro, cinco meses, quando as urnas já estarão fechadas. No entanto, os resultados dos contratos vão beneficiar todos os governos."
Para Guido Mantega, os recursos que o projeto vai gerar são fundamentais para financiar a infra-estrutura do país. "Se o projeto não for aprovado, o Brasil não pára, mas vai perder competitividade internacional."
O ministro disse também que três governos que fazem oposição ao PT (São Paulo, Minas Gerais e Goiás) já assinaram versões estaduais do projeto. "Não vejo razão para tanta resistência. O projeto não contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal, como dizem alguns parlamentares."
Ainda em Salvador, Guido Mantega comentou o crescimento registrado no país nos últimos meses. No entanto, o ministro não quis repetir a expressão "espetáculo do crescimento", citada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano passado. "Não seria prudente usar a frase do presidente Lula. Eu diria que estamos no processo de decolagem rumo ao desenvolvimento sustentado."
Segundo Guido Mantega, o número de vagas criadas no mercado de trabalho é superior aos dados divulgados pelo governo _1,2 milhão desde o começo do ano. O IBGE, que faz a pesquisa, atua somente nas regiões metropolitanas. O governo tem dados que revelam que a oferta de trabalho no campo cresceu muito e o IBGE está disposto a mudar a sua metodologia de pesquisa."
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre a votação da PPP
"PPP é prioridade do governo", diz ministro do Planejamento
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da Agência Folha, em Salvador
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse hoje em Salvador que o governo elegeu a PPP (Parceria Público-Privada) como prioridade para o segundo semestre. O projeto, que cria a PPP, está tramitando no Senado.
"A aprovação do projeto é fundamental para o Brasil alcançar taxas asiáticas de crescimento a partir do ano que vem", disse o ministro, que participou na capital baiana da abertura da Conferência Latino-Americana sobre Serviços de Água e Esgoto no Cone Sul, evento patrocinado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Segundo Mantega, o governo deseja a aprovação do projeto "o mais depressa possível". "Estamos [referindo-se a políticos que apoiam o governo] realizando um 'corpo-a-corpo' junto aos parlamentares resistentes para convencê-los a votar a matéria antes mesmo das eleições", disse.
Para o ministro, a eventual aprovação da PPP não vai influenciar no resultado das próximas eleições. "Os primeiros contratos somente serão assinados dentro de quatro, cinco meses, quando as urnas já estarão fechadas. No entanto, os resultados dos contratos vão beneficiar todos os governos."
Para Guido Mantega, os recursos que o projeto vai gerar são fundamentais para financiar a infra-estrutura do país. "Se o projeto não for aprovado, o Brasil não pára, mas vai perder competitividade internacional."
O ministro disse também que três governos que fazem oposição ao PT (São Paulo, Minas Gerais e Goiás) já assinaram versões estaduais do projeto. "Não vejo razão para tanta resistência. O projeto não contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal, como dizem alguns parlamentares."
Ainda em Salvador, Guido Mantega comentou o crescimento registrado no país nos últimos meses. No entanto, o ministro não quis repetir a expressão "espetáculo do crescimento", citada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano passado. "Não seria prudente usar a frase do presidente Lula. Eu diria que estamos no processo de decolagem rumo ao desenvolvimento sustentado."
Segundo Guido Mantega, o número de vagas criadas no mercado de trabalho é superior aos dados divulgados pelo governo _1,2 milhão desde o começo do ano. O IBGE, que faz a pesquisa, atua somente nas regiões metropolitanas. O governo tem dados que revelam que a oferta de trabalho no campo cresceu muito e o IBGE está disposto a mudar a sua metodologia de pesquisa."
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