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17/08/2004
-
08h31
GUILHERME BARROS
Editor do Painel S.A. da Folha de S.Paulo
As vendas do setor eletroeletrônico registraram uma alta de 34,02% no primeiro semestre deste ano em relação a 2003, segundo dados preliminares da Eletros (Associação Nacional de fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).
O presidente da Eletros, Paulo Saab, diz que esses números indicam sinais de uma recuperação importante para o setor, apesar de a base de comparação (o primeiro semestre de 2003) ser muito fraca.
Para Paulo Saab, o desempenho do segundo semestre deste ano, porém, será fundamental para saber o tamanho da recuperação do setor. Isso porque a recuperação nas vendas de eletrônicos começou no segundo semestre de 2003, o que significa dizer que a base de comparação será muito mais forte, a partir de agora, do que foram os primeiros seis meses. "Os próximos seis meses serão fundamentais para testar a recuperação do setor", diz Saab.
Otimismo
Diante do resultado do primeiro semestre, Saab prevê um crescimento das vendas de 7% a 10% neste ano, o que representaria uma recuperação das perdas acumuladas dos últimos três anos. As vendas do setor caíram 10% nos últimos três anos.
De acordo com os dados da Eletros, no primeiro semestre deste ano, as vendas da linha branca (geladeiras, máquinas de lavar) registraram alta de 25,27%, as de imagem e som, de 50,31%, e a de portáteis, de 25,58%. O destaque continua sendo o DVD, com crescimento de vendas superior a 60%.
Ritmo moderado
Apesar de os números do primeiro semestre serem promissores, para recuperar as perdas dos últimos três anos o setor teria de fechar o ano com um total de 35 milhões de unidades vendidas. Nos primeiros seis meses, foram vendidos cerca de 17 milhões de unidades.
Dessa forma, será necessário, portanto, repetir o número de aparelhos vendidos no primeiro semestre, o que, segundo Paulo Saab, não é muito difícil, desde que não haja nenhum atropelo na economia.
O melhor resultado do setor ocorreu em 1997, quando foram vendidos 37 milhões de unidades. Desde então, as vendas foram caindo ano a ano até fecharem o ano passado com cerca de 30 milhões de unidades vendidas.
A tendência, depois de ter registrado altas expressivas nos primeiros seis meses, é de haver uma redução no ritmo de crescimento do setor.
De acordo com os dados da Eletros, as vendas em junho já caíram 8,31% em relação a maio.
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O presidente da Eletros, Paulo Saab, diz que esses números indicam sinais de uma recuperação importante para o setor, apesar de a base de comparação (o primeiro semestre de 2003) ser muito fraca.
Para Paulo Saab, o desempenho do segundo semestre deste ano, porém, será fundamental para saber o tamanho da recuperação do setor. Isso porque a recuperação nas vendas de eletrônicos começou no segundo semestre de 2003, o que significa dizer que a base de comparação será muito mais forte, a partir de agora, do que foram os primeiros seis meses. "Os próximos seis meses serão fundamentais para testar a recuperação do setor", diz Saab.
Otimismo
Diante do resultado do primeiro semestre, Saab prevê um crescimento das vendas de 7% a 10% neste ano, o que representaria uma recuperação das perdas acumuladas dos últimos três anos. As vendas do setor caíram 10% nos últimos três anos.
De acordo com os dados da Eletros, no primeiro semestre deste ano, as vendas da linha branca (geladeiras, máquinas de lavar) registraram alta de 25,27%, as de imagem e som, de 50,31%, e a de portáteis, de 25,58%. O destaque continua sendo o DVD, com crescimento de vendas superior a 60%.
Ritmo moderado
Apesar de os números do primeiro semestre serem promissores, para recuperar as perdas dos últimos três anos o setor teria de fechar o ano com um total de 35 milhões de unidades vendidas. Nos primeiros seis meses, foram vendidos cerca de 17 milhões de unidades.
Dessa forma, será necessário, portanto, repetir o número de aparelhos vendidos no primeiro semestre, o que, segundo Paulo Saab, não é muito difícil, desde que não haja nenhum atropelo na economia.
O melhor resultado do setor ocorreu em 1997, quando foram vendidos 37 milhões de unidades. Desde então, as vendas foram caindo ano a ano até fecharem o ano passado com cerca de 30 milhões de unidades vendidas.
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