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20/08/2004
-
09h17
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O preço do petróleo atingiu hoje a marca dos US$ 49 pela primeira vez na história da negociação do contrato futuro do barril em Nova York. O crescimento da demanda na China e na Índia combinado à escalada da violência no Iraque estão entre os principais responsáveis pelo contínuo aumento no preço da commodity.
Às 8h37 (horário de Brasília), o barril do cru estava cotado a US$ 49,29. Desde o fim de junho, o preço do barril do cru já acumula alta de mais de 30%. O barril do petróleo Brent, negociado em Londres, também atingiu preço recorde hoje, US$ 44,59.
Ataques
O preço atingiu o novo patamar em razão dos ataques das tropas americanas à cidade de Najaf [sagrada para xiitas e reduto dos seguidores de Al Sadr]. Ao menos dez explosões atingiram a parte antiga da cidade, em intensos bombardeios durante a madrugada.
Hoje também uma bomba explodiu em um oleoduto que liga a cidade de Kirkuk (norte do Iraque) à refinaria de Baiji (próxima a Bagdá), o que afetou a distribuição local de petróleo.
Ontem, sabotadores atearam fogo à sede da petrolífera estatal iraquiana South Oil, na cidade portuária de Basra, sul do país, onde fica o principal terminal exportador de petróleo. A exportação do produto foi reduzida quase à metade (cerca de 1 milhão de barris por dia) desde um ataque anterior ocorrido no dia 9.
Crescimento da demanda
O crescimento da demanda por petróleo na China e na Índia só tem feito preocupar ainda mais os investidores, que temem uma escassez de oferta do produto no mercado mundial. As refinarias da China já processaram neste ano 17,2% de petróleo a mais do que no mesmo período do ano passado e as importações aumentaram 40% em relação a um ano antes. Na Índia, a refinaria estatal Indian Oil, maior do país, anunciou ontem que as importações do produto deverão crescer 11% entre 2004 e 2005.
Com agências internacionais
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Preço do petróleo supera US$ 49 e crava recorde com ataques no Iraque
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O preço do petróleo atingiu hoje a marca dos US$ 49 pela primeira vez na história da negociação do contrato futuro do barril em Nova York. O crescimento da demanda na China e na Índia combinado à escalada da violência no Iraque estão entre os principais responsáveis pelo contínuo aumento no preço da commodity.
Às 8h37 (horário de Brasília), o barril do cru estava cotado a US$ 49,29. Desde o fim de junho, o preço do barril do cru já acumula alta de mais de 30%. O barril do petróleo Brent, negociado em Londres, também atingiu preço recorde hoje, US$ 44,59.
Ataques
O preço atingiu o novo patamar em razão dos ataques das tropas americanas à cidade de Najaf [sagrada para xiitas e reduto dos seguidores de Al Sadr]. Ao menos dez explosões atingiram a parte antiga da cidade, em intensos bombardeios durante a madrugada.
Hoje também uma bomba explodiu em um oleoduto que liga a cidade de Kirkuk (norte do Iraque) à refinaria de Baiji (próxima a Bagdá), o que afetou a distribuição local de petróleo.
Ontem, sabotadores atearam fogo à sede da petrolífera estatal iraquiana South Oil, na cidade portuária de Basra, sul do país, onde fica o principal terminal exportador de petróleo. A exportação do produto foi reduzida quase à metade (cerca de 1 milhão de barris por dia) desde um ataque anterior ocorrido no dia 9.
Crescimento da demanda
O crescimento da demanda por petróleo na China e na Índia só tem feito preocupar ainda mais os investidores, que temem uma escassez de oferta do produto no mercado mundial. As refinarias da China já processaram neste ano 17,2% de petróleo a mais do que no mesmo período do ano passado e as importações aumentaram 40% em relação a um ano antes. Na Índia, a refinaria estatal Indian Oil, maior do país, anunciou ontem que as importações do produto deverão crescer 11% entre 2004 e 2005.
Com agências internacionais
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