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20/08/2004 - 10h57

Dólar opera em baixa apesar do recorde do petróleo

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JANAINA LAGE
da Folha Online

O ingresso de recursos minimizou o novo recorde do petróleo no mercado internacional na abertura dos negócios nesta sexta-feira. No começo da manhã, a moeda americana era negociada em baixa de 0,33%, a R$ 2,977. Na abertura, o dólar chegou a operar em alta de 0,16%.

As preocupações com o avanço do petróleo no mercado internacional levaram o dólar a fechar em alta de 0,1% ontem. Hoje, o barril bateu mais um recorde e atingiu a marca dos US$ 49 em Nova York.

O crescimento da demanda na China e na Índia e a escalada da violência no Iraque estão entre os principais fatores responsáveis pelo aumento da cautela entre os investidores. Desde o fim de junho, o preço do barril do cru já acumula alta de mais de 30%.

O preço atingiu o novo patamar em razão dos ataques das tropas americanas à cidade de Najaf [sagrada para xiitas e reduto dos seguidores de Al Sadr]. Ao menos dez explosões atingiram a parte antiga da cidade, em intensos bombardeios durante a madrugada.

Analistas afirmam que apesar da turbulência com os recordes do petróleo, o cenário interno permanece positivo após a aprovação da contribuição dos inativos. Desde a última terça-feira o dólar opera abaixo dos R$ 3. Ontem, duas instituições financeiras voltaram a emitir títulos no exterior. O Banco Votorantim iniciou uma captação de US$ 100 milhões com prazo de três anos. Já o Banco Santos concluiu a reabertura de uma captação realizada em julho. Depois de emitir US$ 18 milhões em papéis com vencimento em julho de 2005, o banco captou mais US$ 6,5 milhões.

Segundo analistas, as captações estão apenas começando. Com o risco Brasil em queda, as empresas estariam agora diante de uma "janela de oportunidades" para captar recursos no mercado internacional. No começo da manhã, o indicador da confiança do investidor estrangeiro na economia brasileira operava em baixa de 2,18%, aos 537 pontos. O Global 40, um dos principais títulos da dívida externa, operava em alta de 0,77%, a 104,55% do seu valor de face.

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