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20/08/2004
-
19h03
ELAINE COTTA
da Folha Online
Cláudio Vaz disse hoje que a acirrada disputa para a presidência da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) não influenciou na decisão de acionar a polícia para investigar os e-mails que o acusam de lavagem de dinheiro.
"Isso não tem a ver com a eleição. Eu tenho uma história de vida, tenho família, tenho negócios e não posso deixar uma pessoa vincular o meu nome com lavagem de dinheiro e não fazer nada", disse Vaz à Folha Online.
Hoje, o advogado de Vaz, Ruben Cavalheiro, encaminhou uma petição para a abertura de um inquérito policial contra Laodse Duarte à Delegacia de Delitos e Meios Eletrônicos do Deic (Departamento de Investigação sobre Crime Organizado).
A petição informa que Laodse teria encaminhado a um grupo de empresários dois e-mails que acusam Vaz e outros envolvidos no processo eleitoral da Fiesp de lavagem de dinheiro. Os correios eletrônicos foram enviados no último dia 17.
Segundo Cavalheiro, Vaz pretende processar Laodse por injúria, calúnia e difamação (crimes previstos no Código Penal) caso seja comprovado o seu envolvimento na elaboração e envio do conteúdo dos correios eletrônicos.
O advogado também negou que a decisão tenha qualquer tipo de vinculação com as eleições da Fiesp. "Ele [Vaz] não está preocupado com esse tipo de publicidade, a meu ver negativa", disse Cavalheiro.
"Eu não digo que foi ele [Laodse]. Mas peço que a polícia apure a veracidade dos fatos. Não seria meu papel apurar quem e porque fez isso [enviar os e-mails]", afirmou Vaz.
No texto da petição, no entanto, há referência à eleição da Fiesp. Os nomes dos candidatos, entre eles o de Skaf (líder da chapa 1, de oposição), são citados, como a data da eleição, marcada para a próxima quarta-feira, dia 25.
"Alguns membros, isoladamente, da chapa 1, vêm exercitando política incompatível com as votações, anteriormente conhecidas como exemplo de democracia inter-sindical, de vez que a representatividade do setor alcança reconhecimento e respeito entre seus pares, sociedade civil e autoridade dos mais diversos escalões nacionais, além de interlocução no exterior", diz o texto.
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Cláudio Vaz disse hoje que a acirrada disputa para a presidência da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) não influenciou na decisão de acionar a polícia para investigar os e-mails que o acusam de lavagem de dinheiro.
"Isso não tem a ver com a eleição. Eu tenho uma história de vida, tenho família, tenho negócios e não posso deixar uma pessoa vincular o meu nome com lavagem de dinheiro e não fazer nada", disse Vaz à Folha Online.
Hoje, o advogado de Vaz, Ruben Cavalheiro, encaminhou uma petição para a abertura de um inquérito policial contra Laodse Duarte à Delegacia de Delitos e Meios Eletrônicos do Deic (Departamento de Investigação sobre Crime Organizado).
A petição informa que Laodse teria encaminhado a um grupo de empresários dois e-mails que acusam Vaz e outros envolvidos no processo eleitoral da Fiesp de lavagem de dinheiro. Os correios eletrônicos foram enviados no último dia 17.
Segundo Cavalheiro, Vaz pretende processar Laodse por injúria, calúnia e difamação (crimes previstos no Código Penal) caso seja comprovado o seu envolvimento na elaboração e envio do conteúdo dos correios eletrônicos.
O advogado também negou que a decisão tenha qualquer tipo de vinculação com as eleições da Fiesp. "Ele [Vaz] não está preocupado com esse tipo de publicidade, a meu ver negativa", disse Cavalheiro.
"Eu não digo que foi ele [Laodse]. Mas peço que a polícia apure a veracidade dos fatos. Não seria meu papel apurar quem e porque fez isso [enviar os e-mails]", afirmou Vaz.
No texto da petição, no entanto, há referência à eleição da Fiesp. Os nomes dos candidatos, entre eles o de Skaf (líder da chapa 1, de oposição), são citados, como a data da eleição, marcada para a próxima quarta-feira, dia 25.
"Alguns membros, isoladamente, da chapa 1, vêm exercitando política incompatível com as votações, anteriormente conhecidas como exemplo de democracia inter-sindical, de vez que a representatividade do setor alcança reconhecimento e respeito entre seus pares, sociedade civil e autoridade dos mais diversos escalões nacionais, além de interlocução no exterior", diz o texto.
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