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23/08/2004 - 17h07

Efeito Noranda volta a afetar papéis da Vale

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JANAINA LAGE
da Folha Online

Os rumores sobre a aquisição da Noranda voltaram a afetar o desempenho da Vale do Rio Doce. Durante a tarde, as ações preferenciais da empresa caíam 2,84%.

Na última sexta-feira, uma entrevista do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, trouxe de volta a discussão sobre o interesse da Vale na empresa canadense. Lessa teria dito que a Vale faria outra proposta pela compra da Noranda. O presidente do BNDES negou a informação, por meio de sua assessoria de imprensa. Os papéis preferenciais fecharam em baixa de 1,22% na última sexta-feira.

O mercado avalia que a compra não deve ser muito vantajosa para a Vale em razão da baixa sinergia entre as empresas.

Além de negar novamente a informação, o presidente do BNDES disse hoje que o banco não acumula "saber específico" sobre o negócio mundial de cobre, zinco e níquel e por isso deve se abster sobre a proposta.

A analista do Banif Primus, Catarina Pedrosa, reduziu hoje a recomendação para os papéis de compra para neutra. Segundo a analista, as ações ordinárias já atingiram o preço alvo para o fim do ano de US$ 57,50. Para Pedrosa, os papéis preferenciais têm potencial de valorização de 20%. "Consideramos que os aspectos negativos da compra estão calculados no nosso preço alvo, mas mesmo assim, até que o resultado final seja conhecido, os rumores devem movimentar a ação", afirma.

Pedrosa alerta ainda para as negociações de preços do minério de ferro que começam em novembro. Embora a analista acredite que o resultado será favorável, o aumento do preço do petróleo poderia levar a uma redução no crescimento econômico mundial.

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