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23/08/2004 - 18h17

Bovespa interrompe seqüência de 5 altas

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JANAINA LAGE
da Folha Online

Após cinco altas consecutivas, a Bovespa iniciou a semana com realização de lucros (venda de ações após forte alta). Analistas afirmam que este era um movimento esperado. Na última semana, o índice acumulou alta de 8,3%.

O Ibovespa encerrou a sessão em baixa de 1,48%, aos 22.852 pontos e volume negociado de R$ 1,055 milhões. As ações da Telemar, as mais negociadas do índice, recuaram 0,71%, a R$ 40,20.

Segundo o diretor da corretora Americainvest, Kléber Hollinger, embora o movimento seja pontual, a Bovespa ainda pode recuar mais. "O índice pode cair até os 22.400 pontos neste movimento de realização", afirma.

Embratel

O destaque positivo ficou por conta das ações ordinárias da Embratel. Os papéis fecharam em alta de 1,3%, a R$ 14,76. A Telmex pretende comprar até o fim do ano todas as ações ordinárias que estão nas mãos do mercado, com o objetivo de aumentar seu poder de controle sobre as decisões da Embratel.

Segundo o analista de renda fixa da Fides Asset Management, Gustavo Harckbart, os preços das ações ordinárias vão oscilar agora de acordo com a proposta da Telmex. A empresa pretende pagar um valor de R$ 15,11 referente a cada lote de mil ações da Embratel. A mexicana quer garantir aos acionistas minoritários o "tag along", o direito de vender as ações por 80% do preço recebido pelos antigos controladores da empresa.

"A atração agora é o tag along, o resultado da Embratel no segundo trimestre foi muito ruim e com o reajuste da telefonia fixa, a pressão sobre a performance operacional da empresa deve aumentar", afirma. A competitividade do segmento de longa distância inibe a possibilidade de reajuste de preços, mas com os aumentos telefonia fixa a Embratel deve pagar mais para utilizar a rede das principais operadoras.

As ações da Vale voltaram a ser afetadas pelos rumores sobre a compra da Noranda. Os papéis preferenciais fecharam em baixa de 3,5% e os ordinários, em baixa de 3,3%. Hoje, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, disse que o banco não acumula "saber específico" sobre o negócio mundial de cobre, zinco e níquel e por isso deve se abster sobre a proposta. Segundo Lessa, a Noranda tem até novembro para escolher a melhor proposta.

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