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27/08/2004
-
13h11
ELAINE COTTA
da Folha Online
O Citigroup também elevou hoje a recomendação para a compra dos títulos da dívida brasileira. No início da manhã, a melhora já havia sido anunciada pelo Morgan Stanley. Ambos citaram a expansão da economia.
Em relatório encaminhado aos clientes na madrugada de hoje, o Citigroup elevou para "neutra" a sua avaliação sobre a dívida do Brasil. Em abril, o Citi havia rebaixado os papéis do país. Já o Morgan subiu sua recomendação para "overweight" (acima da média do mercado).
No texto, o analista do Citi para o Brasil, Carlos Kawal, diz que as expectativas de crescimento da economia e de superávit da balança comercial são os eixos fundamentais da melhora na análise. O banco espera superávit de US$ 30 bilhões em 2004.
Kawal cita ainda que a recuperação da economia já começou a ter reflexos no mercado de trabalho e na renda. Ontem, o IBGE (Instituto Brasileiro de Estatísticas e Censo) informou que o desemprego caiu para os níveis do início do governo Lula.
"O ritmo forte das exportações tem diminuído a necessidade de financiamento externo e compensado o passo desacelerado das capitações externas do setor privado", informa o Citigroup.
Também hoje, o Morgan Stanley aumentou sua recomendação para a dívida externa do Brasil --de "equal-weight" (neutra) para "overweight" (acima da média do mercado). Para justificar a decisão, o banco americano de investimentos citou a expansão da economia e as exportações recortes.
Indicadores.
O risco Brasil, que mede o retorno dos títulos da dívida do país, está em queda de 1,68%, marcando 525 pontos, o menor patamar desde a última terça-feira (516). O C-Bond, principal título brasileiro, valoriza 0,12%, cotado a US$ 0,97, voltando para os patamares da terça-feira passada (US$ 0,974). O Global 40 registra alta de 0,38%, negociado a US$ 1,056, também maior patamar desde a terça-feira (US$ 1,064).
Ambas as instituições financeiras consideram que, apesar do risco de redução do crédito devido à alta dos juros nos EUA, os fundamentos da economia brasileira dão um suporte suficiente para o país impedir uma fuga de capitais.
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O Citigroup também elevou hoje a recomendação para a compra dos títulos da dívida brasileira. No início da manhã, a melhora já havia sido anunciada pelo Morgan Stanley. Ambos citaram a expansão da economia.
Em relatório encaminhado aos clientes na madrugada de hoje, o Citigroup elevou para "neutra" a sua avaliação sobre a dívida do Brasil. Em abril, o Citi havia rebaixado os papéis do país. Já o Morgan subiu sua recomendação para "overweight" (acima da média do mercado).
No texto, o analista do Citi para o Brasil, Carlos Kawal, diz que as expectativas de crescimento da economia e de superávit da balança comercial são os eixos fundamentais da melhora na análise. O banco espera superávit de US$ 30 bilhões em 2004.
Kawal cita ainda que a recuperação da economia já começou a ter reflexos no mercado de trabalho e na renda. Ontem, o IBGE (Instituto Brasileiro de Estatísticas e Censo) informou que o desemprego caiu para os níveis do início do governo Lula.
"O ritmo forte das exportações tem diminuído a necessidade de financiamento externo e compensado o passo desacelerado das capitações externas do setor privado", informa o Citigroup.
Também hoje, o Morgan Stanley aumentou sua recomendação para a dívida externa do Brasil --de "equal-weight" (neutra) para "overweight" (acima da média do mercado). Para justificar a decisão, o banco americano de investimentos citou a expansão da economia e as exportações recortes.
Indicadores.
O risco Brasil, que mede o retorno dos títulos da dívida do país, está em queda de 1,68%, marcando 525 pontos, o menor patamar desde a última terça-feira (516). O C-Bond, principal título brasileiro, valoriza 0,12%, cotado a US$ 0,97, voltando para os patamares da terça-feira passada (US$ 0,974). O Global 40 registra alta de 0,38%, negociado a US$ 1,056, também maior patamar desde a terça-feira (US$ 1,064).
Ambas as instituições financeiras consideram que, apesar do risco de redução do crédito devido à alta dos juros nos EUA, os fundamentos da economia brasileira dão um suporte suficiente para o país impedir uma fuga de capitais.
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