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27/08/2004
-
17h15
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As gigantes do varejo decidiram se unir para fortalecer o comércio varejista. Por meio do IDV (Instituto do Desenvolvimento do Varejo), as maiores empresas do setor querem participar dos grandes debates da economia e política nacionais.
A vice-presidente do IDV, Luiza Helena Trajano, superintendente da Magazine Luiza, admitiu que o setor foi omisso no debate sobre as reformas tributária, sindical e trabalhista.
"Fomos muito omissos. Mas agora estamos elaborando a nossa proposta do setor para a reforma trabalhista", disse ela.
Segundo o presidente da Renner, José Galló, o grande varejo está pagando o preço dessa omissão na forma de aumento de carga tributária. "A reforma tributária trouxe um aumento brutal de impostos para todos nós. Esse aumento representou uma elevação da carga líquida de 3% a 13,5%, dependendo do tamanho da cadeia", afirmou Galló.
Exemplo da mudança que o varejo quer imprimir no diálogo com o governo ocorreu hoje. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan foi chamado a participar do lançamento oficial da entidade.
Luiza Trajano disse que pediu para o ministro a criação de uma secretaria do comércio varejista. "Por não termos uma representação no ministério, muitas vezes somos alvos de políticas inadequadas."
O IDV possui cerca de 30 empresas filiadas que possuem 5,8 mil lojas no país e respondem por 19,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Entre as associadas do IDV estão C&A, C&C, Casas Bahia, Pão de Açúcar, Ponto Frio, Sonae, entre outros. Essas lojas empregam 260 mil funcionários diretos.
Emprego
Segundo ela, essa secretaria poderia ajudar o governo em diversas ações para o crescimento da economia e do emprego formal. "O varejo é a porta de entrada para o primeiro emprego. Quando a pessoa não encontra emprego em nenhum outro setor, é no varejo que ela acaba trabalhando."
Luiza Trajano também fez críticas veladas ao programa Primeiro Emprego, do Ministério do Trabalho. "Não dá para contratar alguém que não pode ser demitido. E se a pessoa não for boa?"
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o varejo e carga tributária
Gigantes do varejo fazem mea culpa e correm atrás do prejuízo fiscal
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da Folha Online
As gigantes do varejo decidiram se unir para fortalecer o comércio varejista. Por meio do IDV (Instituto do Desenvolvimento do Varejo), as maiores empresas do setor querem participar dos grandes debates da economia e política nacionais.
A vice-presidente do IDV, Luiza Helena Trajano, superintendente da Magazine Luiza, admitiu que o setor foi omisso no debate sobre as reformas tributária, sindical e trabalhista.
"Fomos muito omissos. Mas agora estamos elaborando a nossa proposta do setor para a reforma trabalhista", disse ela.
Segundo o presidente da Renner, José Galló, o grande varejo está pagando o preço dessa omissão na forma de aumento de carga tributária. "A reforma tributária trouxe um aumento brutal de impostos para todos nós. Esse aumento representou uma elevação da carga líquida de 3% a 13,5%, dependendo do tamanho da cadeia", afirmou Galló.
Exemplo da mudança que o varejo quer imprimir no diálogo com o governo ocorreu hoje. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan foi chamado a participar do lançamento oficial da entidade.
Luiza Trajano disse que pediu para o ministro a criação de uma secretaria do comércio varejista. "Por não termos uma representação no ministério, muitas vezes somos alvos de políticas inadequadas."
O IDV possui cerca de 30 empresas filiadas que possuem 5,8 mil lojas no país e respondem por 19,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Entre as associadas do IDV estão C&A, C&C, Casas Bahia, Pão de Açúcar, Ponto Frio, Sonae, entre outros. Essas lojas empregam 260 mil funcionários diretos.
Emprego
Segundo ela, essa secretaria poderia ajudar o governo em diversas ações para o crescimento da economia e do emprego formal. "O varejo é a porta de entrada para o primeiro emprego. Quando a pessoa não encontra emprego em nenhum outro setor, é no varejo que ela acaba trabalhando."
Luiza Trajano também fez críticas veladas ao programa Primeiro Emprego, do Ministério do Trabalho. "Não dá para contratar alguém que não pode ser demitido. E se a pessoa não for boa?"
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