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30/08/2004
-
17h14
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O dólar fechou abaixo de R$ 2,95. A queda de 0,30% fez a moeda norte-americana terminar cotada a R$ 2,946, ainda a menor cotação desde o dia 30 de abril, quando custava R$ 2,932.
Nesta segunda-feira, após iniciar os negócios sem tendência definida, a divisa só começou a cair com mais intensidade no período da tarde. Na mínima do dia, o dólar saiu por R$ 2,936 (-0,64%). Na máxima, por R$ 2,961 (+0,20%).
Amanhã, a moeda completa 15 dias abaixo dos R$ 3,00 e deve fechar o mês de agosto acumulando queda. Até esta segunda-feira, a baixa no mês já soma 3%. Será o terceiro mês consecutivo de baixa. A divisa caiu 1,59% em julho e 3,22% em junho.
A valorização dos títulos da dívida externa do Brasil e a queda (2,08% a US$ 41,30) do preço do barril de petróleo contribuíram para o recuo das cotações do dólar. O risco Brasil, que mede o retorno dos títulos da dívida externa do país, caiu mais de 3%, atingindo mínima de 506 pontos, menor patamar desde o dia 30 de janeiro (493 pontos). Entre os operadores, voltaram os rumores de que o Brasil prepara uma nova emissão de títulos da dívida externa.
Mas a semana começou com uma notícia negativa de inflação, reforçando a avaliação de que o juro subirá no curto prazo. Antes da abertura do mercado de câmbio, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou que a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) ficou em 1,22% em agosto. A fundação esperava uma taxa abaixo de 1%. Na última quinta-feira, a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sinalizou para uma alta iminente da taxa Selic.
Nos últimos três meses, o dólar entrou em uma tendência de baixa refletindo a volta das captações de recursos no exterior por empresas e bancos. Também contribuíram para o alívio nas cotações a maior entrada de divisas com o aumento das exportações e a avaliação de que os países emergentes, como o Brasil, não devem sofrer tanto com o processo de alta dos juros nos EUA.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre captações
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Dólar cai 0,30%, fecha abaixo de R$ 2,95 e acumula queda de 3% no mês
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O dólar fechou abaixo de R$ 2,95. A queda de 0,30% fez a moeda norte-americana terminar cotada a R$ 2,946, ainda a menor cotação desde o dia 30 de abril, quando custava R$ 2,932.
Nesta segunda-feira, após iniciar os negócios sem tendência definida, a divisa só começou a cair com mais intensidade no período da tarde. Na mínima do dia, o dólar saiu por R$ 2,936 (-0,64%). Na máxima, por R$ 2,961 (+0,20%).
Amanhã, a moeda completa 15 dias abaixo dos R$ 3,00 e deve fechar o mês de agosto acumulando queda. Até esta segunda-feira, a baixa no mês já soma 3%. Será o terceiro mês consecutivo de baixa. A divisa caiu 1,59% em julho e 3,22% em junho.
A valorização dos títulos da dívida externa do Brasil e a queda (2,08% a US$ 41,30) do preço do barril de petróleo contribuíram para o recuo das cotações do dólar. O risco Brasil, que mede o retorno dos títulos da dívida externa do país, caiu mais de 3%, atingindo mínima de 506 pontos, menor patamar desde o dia 30 de janeiro (493 pontos). Entre os operadores, voltaram os rumores de que o Brasil prepara uma nova emissão de títulos da dívida externa.
Mas a semana começou com uma notícia negativa de inflação, reforçando a avaliação de que o juro subirá no curto prazo. Antes da abertura do mercado de câmbio, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou que a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) ficou em 1,22% em agosto. A fundação esperava uma taxa abaixo de 1%. Na última quinta-feira, a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sinalizou para uma alta iminente da taxa Selic.
Nos últimos três meses, o dólar entrou em uma tendência de baixa refletindo a volta das captações de recursos no exterior por empresas e bancos. Também contribuíram para o alívio nas cotações a maior entrada de divisas com o aumento das exportações e a avaliação de que os países emergentes, como o Brasil, não devem sofrer tanto com o processo de alta dos juros nos EUA.
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