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30/08/2004
-
19h26
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) está apresentando ao governo um plano de investimentos de US$ 6,7 bilhões até 2009. Segundo a Eletros, esses investimentos têm potencial para gerar 28 mil empregos diretos e 112 mil indiretos.
O plano de investimentos da Eletros prevê ênfase na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos, tecnologia, laboratórios, compra de equipamentos e capacitação de pessoal, além de investimentos em sustentabilidade ambiental, eficiência energética, prevenção à poluição e adoção de tecnologias limpas, entre outros pontos.
A proposta é resultado de pesquisa realizada pela Eletros junto a seus associados, e abrange as previsões agregadas dentro de um quadro de condições macro e microeconômicas, que permitam reduzir o custo Brasil e estimular o acesso a novos mercados.
"Estamos sugerindo uma linha de trabalho para os próximos anos, baseada em uma série de atitudes e ações que permitam desenvolver o setor, através de uma verdadeira parceria do poder público com o setor privado", afirma Paulo Periquito, presidente do Conselho da Eletros, ao acrescentar que "a criação de condições econômicas favoráveis poderá levar o setor a um crescimento acima de 12% ao ano, com impactos positivos para a balança comercial e o emprego".
Para que este programa se torne viável, a Eletros informa que o país precisa cumprir a sua parte na agenda, o que inclui a estabilidade da moeda com inflação baixa; redução da taxa de juros aos padrões internacionais; estabilidade da taxa cambial em patamar competitivo; investimentos em infra-estrutura para a movimentação de cargas e na produção e distribuição de energia elétrica; incentivos às exportações em sintonia com as práticas mundiais; oferta de linhas de crédito a custo baixo e desburocratizadas para o consumidor final e para capital de giro; além da recuperação do poder aquisitivo dos trabalhadores e consumidores.
Os fabricantes de eletroeletrônicos pedem ainda a reforma e simplificação da legislação trabalhista, a conclusão da reforma tributária, a simplificação da legislação, revisão da carga tributária para toda a cadeia produtiva; desoneração dos bens de capital destinados à produção, a eliminação da burocracia nas operações internas e estabilidade nas regras fiscais e tributárias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o setor de eletrônicos
Eletros apresenta plano de investimentos de US$ 6,7 bi até 2009
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da Folha Online
A Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) está apresentando ao governo um plano de investimentos de US$ 6,7 bilhões até 2009. Segundo a Eletros, esses investimentos têm potencial para gerar 28 mil empregos diretos e 112 mil indiretos.
O plano de investimentos da Eletros prevê ênfase na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos, tecnologia, laboratórios, compra de equipamentos e capacitação de pessoal, além de investimentos em sustentabilidade ambiental, eficiência energética, prevenção à poluição e adoção de tecnologias limpas, entre outros pontos.
A proposta é resultado de pesquisa realizada pela Eletros junto a seus associados, e abrange as previsões agregadas dentro de um quadro de condições macro e microeconômicas, que permitam reduzir o custo Brasil e estimular o acesso a novos mercados.
"Estamos sugerindo uma linha de trabalho para os próximos anos, baseada em uma série de atitudes e ações que permitam desenvolver o setor, através de uma verdadeira parceria do poder público com o setor privado", afirma Paulo Periquito, presidente do Conselho da Eletros, ao acrescentar que "a criação de condições econômicas favoráveis poderá levar o setor a um crescimento acima de 12% ao ano, com impactos positivos para a balança comercial e o emprego".
Para que este programa se torne viável, a Eletros informa que o país precisa cumprir a sua parte na agenda, o que inclui a estabilidade da moeda com inflação baixa; redução da taxa de juros aos padrões internacionais; estabilidade da taxa cambial em patamar competitivo; investimentos em infra-estrutura para a movimentação de cargas e na produção e distribuição de energia elétrica; incentivos às exportações em sintonia com as práticas mundiais; oferta de linhas de crédito a custo baixo e desburocratizadas para o consumidor final e para capital de giro; além da recuperação do poder aquisitivo dos trabalhadores e consumidores.
Os fabricantes de eletroeletrônicos pedem ainda a reforma e simplificação da legislação trabalhista, a conclusão da reforma tributária, a simplificação da legislação, revisão da carga tributária para toda a cadeia produtiva; desoneração dos bens de capital destinados à produção, a eliminação da burocracia nas operações internas e estabilidade nas regras fiscais e tributárias.
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