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02/09/2004
-
12h00
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A produtividade do trabalhador norte-americano subiu a uma taxa anualizada de 2,5% no segundo trimestre.
Foi a menor taxa desde o último trimestre de 2002, informou hoje o Departamento do Trabalho dos EUA.
O aumento na produtividade --o volume de produção de um empregado por hora trabalhada-- ficou abaixo da estimativa inicial de 2,9%. O resultado também é inferior ao do primeiro trimestre (+3,7%).
A queda na produção no país foi um dos principais obstáculos ao aumento da produtividade. O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas pelo país) dos EUA cresceu 2,8% no segundo trimestre deste ano, contra 4,5% do primeiro trimestre deste ano.
A previsão dos economistas era de um crescimento de 2,8% no período.
Auxílio-desemprego
Os pedidos de auxílio desemprego nos EUA aumentaram em 19 mil na semana encerrada em 28 de agosto, totalizando 362 mil novos pedidos, contra 343 mil da semana anterior, informou hoje o Departamento do Trabalho dos EUA.
Quase metade dos novos pedidos vieram em decorrência da passagem do furacão Charley pela Flórida, no dia 13 de agosto, informou o departamento.
Empregos são um dos pontos mais debatidos na Campanha presidencial americana. A economia dos EUA já perdeu 1,1 milhão de empregos desde o início da administração Bush.
O presidente George W. Bush diz que seu programa de cortes de impostos irá fortalecer a economia e estimular a criação de empregos. Já o candidato democrata, John Kerry, diz que os cortes de impostos tem pressionado a classe média, criado empregos de "segunda classe" e aumentado o déficit orçamentário do país.
Inflação e juros
A produtividade é importante para o crescimento econômico sem disparar surtos inflacionários, ao pagar mais aos trabalhadores sem aumentar os preços de seus produtos.
O Federal Reserve (Fed, o BC americano) elevou sua taxa de juros --atualmente em 1,5%-- em suas duas últimas reuniões neste ano. A expectativa dos economistas é de um novo aumento na próxima reunião do Fed, em 21 de setembro.
Amanhã deverá ser divulgada a taxa de desemprego de agosto nos EUA. A previsão dos analistas é de que tenham sido criados 150 mil postos de trabalho, contra o pífio resultado de 32 mil novos empregos em julho.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a produtividade do trabalhador norte-americano
Produtividade nos EUA cresce 2,5%, menor ritmo desde 2002
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da Folha Online
A produtividade do trabalhador norte-americano subiu a uma taxa anualizada de 2,5% no segundo trimestre.
Foi a menor taxa desde o último trimestre de 2002, informou hoje o Departamento do Trabalho dos EUA.
O aumento na produtividade --o volume de produção de um empregado por hora trabalhada-- ficou abaixo da estimativa inicial de 2,9%. O resultado também é inferior ao do primeiro trimestre (+3,7%).
A queda na produção no país foi um dos principais obstáculos ao aumento da produtividade. O PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas pelo país) dos EUA cresceu 2,8% no segundo trimestre deste ano, contra 4,5% do primeiro trimestre deste ano.
A previsão dos economistas era de um crescimento de 2,8% no período.
Auxílio-desemprego
Os pedidos de auxílio desemprego nos EUA aumentaram em 19 mil na semana encerrada em 28 de agosto, totalizando 362 mil novos pedidos, contra 343 mil da semana anterior, informou hoje o Departamento do Trabalho dos EUA.
Quase metade dos novos pedidos vieram em decorrência da passagem do furacão Charley pela Flórida, no dia 13 de agosto, informou o departamento.
Empregos são um dos pontos mais debatidos na Campanha presidencial americana. A economia dos EUA já perdeu 1,1 milhão de empregos desde o início da administração Bush.
O presidente George W. Bush diz que seu programa de cortes de impostos irá fortalecer a economia e estimular a criação de empregos. Já o candidato democrata, John Kerry, diz que os cortes de impostos tem pressionado a classe média, criado empregos de "segunda classe" e aumentado o déficit orçamentário do país.
Inflação e juros
A produtividade é importante para o crescimento econômico sem disparar surtos inflacionários, ao pagar mais aos trabalhadores sem aumentar os preços de seus produtos.
O Federal Reserve (Fed, o BC americano) elevou sua taxa de juros --atualmente em 1,5%-- em suas duas últimas reuniões neste ano. A expectativa dos economistas é de um novo aumento na próxima reunião do Fed, em 21 de setembro.
Amanhã deverá ser divulgada a taxa de desemprego de agosto nos EUA. A previsão dos analistas é de que tenham sido criados 150 mil postos de trabalho, contra o pífio resultado de 32 mil novos empregos em julho.
Com agências internacionais
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