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03/09/2004
-
10h09
da Folha Online
A taxa de desemprego nos Estados Unidos recuou de 5,5% em julho para 5,4% em agosto, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho.
Foram criados 144 mil empregos no mês passado, contra 73 mil em julho. Trata-se da maior geração de postos de trabalho desde maio e também do primeiro aumento das contratações em cinco meses. Os analistas esperavam a criação de 150 mil vagas.
O Departamento de Trabalho negou que o furacão Charley, que assolou a Flórida no mês passado, tenha tido influência no crescimento do nível de emprego.
O desemprego vem recuando nos Estados Unidos desde junho de 2003, quando havia atingido taxa de 6,3% da população economicamente ativa.
No entanto, o ritmo de recuperação apresentou desaceleração neste ano e o presidente George W. Bush começou a sofrer críticas pela fraca resposta do mercado de trabalho mesmo em um cenário de leve recuperação da economia.
Em agosto, 8 milhões das 147,7 milhões de pessoas consideradas em condições de trabalhar estavam sem emprego nos Estados Unidos.
Os negros lideravam as estatísticas de desocupação nos EUA. Segundo o Departamento de Trabalho, 10,4% dos negros estão desempregados. Esse índice cai para 4,7% no caso dos brancos, para 6,9% entre os hispânicos e para 3,6% na população asiática.
A reação imediata dos investidores foi de otimismo em relação ao aquecimento do mercado do trabalho até o final do ano. O resultado nas Bolsas, entretanto, é incerto, uma vez que a redução do desemprego pode elevar a demanda por bens e serviços e obrigar o Federal Reserve (o banco central dos EUA) a continuar elevando os juros para que o país consiga crescer sem inflação.
A taxa básica de juros da economia americana --que influencia diretamente o valor das ações negociadas em Bolsa-- subiu para 1,5% no mês passado. Não há consenso sobre a atitude do Fed em setembro.
Analistas estimam que caso não haja grandes alterações no ritmo econômico, os juros fechem este ano em cerca de 2%.
Apesar das incertezas sobre o futuro, Bush deve ser o principal beneficiado pelo dado sobre emprego divulgado hoje. A dois meses da eleição, o atual presidente e candidato pelo Partido Republicano vem sofrendo críticas devido ao lento aquecimento do mercado de trabalho e agora poderá usar os dados para ter ganho político.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o emprego dos EUA
Desemprego cai nos EUA com criação de 144 mil novas vagas
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A taxa de desemprego nos Estados Unidos recuou de 5,5% em julho para 5,4% em agosto, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho.
Foram criados 144 mil empregos no mês passado, contra 73 mil em julho. Trata-se da maior geração de postos de trabalho desde maio e também do primeiro aumento das contratações em cinco meses. Os analistas esperavam a criação de 150 mil vagas.
O Departamento de Trabalho negou que o furacão Charley, que assolou a Flórida no mês passado, tenha tido influência no crescimento do nível de emprego.
O desemprego vem recuando nos Estados Unidos desde junho de 2003, quando havia atingido taxa de 6,3% da população economicamente ativa.
No entanto, o ritmo de recuperação apresentou desaceleração neste ano e o presidente George W. Bush começou a sofrer críticas pela fraca resposta do mercado de trabalho mesmo em um cenário de leve recuperação da economia.
Em agosto, 8 milhões das 147,7 milhões de pessoas consideradas em condições de trabalhar estavam sem emprego nos Estados Unidos.
Os negros lideravam as estatísticas de desocupação nos EUA. Segundo o Departamento de Trabalho, 10,4% dos negros estão desempregados. Esse índice cai para 4,7% no caso dos brancos, para 6,9% entre os hispânicos e para 3,6% na população asiática.
A reação imediata dos investidores foi de otimismo em relação ao aquecimento do mercado do trabalho até o final do ano. O resultado nas Bolsas, entretanto, é incerto, uma vez que a redução do desemprego pode elevar a demanda por bens e serviços e obrigar o Federal Reserve (o banco central dos EUA) a continuar elevando os juros para que o país consiga crescer sem inflação.
A taxa básica de juros da economia americana --que influencia diretamente o valor das ações negociadas em Bolsa-- subiu para 1,5% no mês passado. Não há consenso sobre a atitude do Fed em setembro.
Analistas estimam que caso não haja grandes alterações no ritmo econômico, os juros fechem este ano em cerca de 2%.
Apesar das incertezas sobre o futuro, Bush deve ser o principal beneficiado pelo dado sobre emprego divulgado hoje. A dois meses da eleição, o atual presidente e candidato pelo Partido Republicano vem sofrendo críticas devido ao lento aquecimento do mercado de trabalho e agora poderá usar os dados para ter ganho político.
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