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08/09/2004 - 19h12

Petrobras conclui captação de US$ 600 mi com bônus de 10 anos

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SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

A Petrobras voltou a tomar empréstimos no mercado internacional após um jejum de nove meses. Hoje, a estatal concluiu uma captação externa no valor de US$ 600 milhões, acima do valor inicial ofertado (US$ 500 milhões), segundo a edição on-line da publicação especializado IFR (International Financing Review), da Thomson Global Markets.

Os títulos a serem emitidos têm prazo de dez anos. A operação foi liderada pelos bancos americanos Bear Stearns e Morgan Stanley. O rendimento oferecido pelo bônus ao investidor ("yield") ficou em 7,95% ao ano, com cupom (juro nominal) de 7,75%.

A emissão da Petrobras coincidiu com o lançamento pelo governo de 750 milhões de euros em bônus (US$ 912 milhões) com vencimento em 2012. Considerando as duas operações, o país captou nesta quarta-feira US$ 1,512 bilhão.

A última captação externa feita pela Petrobras foi anunciada em 3 de dezembro de 2003, quando a estatal emitiu US$ 750 milhões em bônus com vencimento em 15 anos. Em janeiro, o mercado chegou a comentar a intenção da estatal em emitir no exterior, mas a operação não se concretizou.

Entre os motivos que frearam as emissões externas --não só da estatal, mas também de outras empresas nacionais-- foi a série de escândalos envolvendo o ex-assessor do Planalto, Waldomiro Diniz.

As denúncias pressionaram as taxas de juros, especialmente o risco-país, e fizeram com que as empresas suspendessem os planos de novas captações. Depois, vieram as apostas de alta dos juros nos EUA, a disparada do preço do petróleo, as derrotas do governo no Congresso e a desaceleração da economia chinesa.

Após a conclusão da captação da Petrobras, outras empresas brasileiras devem vender bônus no exterior. Entre elas, os analistas citam a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e o Banco do Brasil.

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