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08/09/2004
-
15h33
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, afirmou hoje que a receita para o crescimento sustentável nos próximos anos é a manutenção da política econômica implementada no governo Lula. O sucesso agora dependeria do investimento em infra-estrutura, disse Dirceu.
"O crescimento é uma obsessão. Muitas vezes temos que abrir mão de políticas partidárias ou doutrinárias para investir nisso", afirmou,
Segundo o ministro, o país não irá para frente sem investimentos em infra-estrutura. "Daí a necessidade de aprovação das PPP [Parcerias Público-Privadas]", disse.
"Chegou a hora de o investimento publico atingir não só [áreas como] saúde, educação e moradia, mas também a infra-estrutura econômica, com investimentos em portos, ferrovias e rodovias." Segundo Dirceu, o sistema rodoviário não comporta e não sustenta o escoamento da produção.
Dirceu citou a inflação sob controle, a recomposição das reservas e a administração da dívida pública com a diminuição da parcela em dólar como os fatores que contribuíram para o crescimento de 4,2% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2003.
Dirceu disse ainda que a linha de crédito de capital de giro para pequenas e médias empresas, anunciada pelo BNDES na semana passada, é uma resposta à demanda por financiamentos.
"O país tem fome de crédito", disse Dirceu. Para ele, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Banco do Brasil estão sendo reorganizados para sustentar a demanda por investimentos.
O diretor-executivo de planejamento e gestão da Companhia Vale do Rio Doce, Gabriel Stoliar, disse que o investimento em infra-estrutura hoje representa um "desengargalamento". "Estamos perdendo a onda de crescimento mundial de exportações porque não temos como levar nossos produtos. Há quem diga que estamos vivendo um 'paradão'", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a PPP
Dirceu diz que crescimento é a "obsessão" e pressiona por PPP
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da Folha Online, no Rio
O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, afirmou hoje que a receita para o crescimento sustentável nos próximos anos é a manutenção da política econômica implementada no governo Lula. O sucesso agora dependeria do investimento em infra-estrutura, disse Dirceu.
"O crescimento é uma obsessão. Muitas vezes temos que abrir mão de políticas partidárias ou doutrinárias para investir nisso", afirmou,
Segundo o ministro, o país não irá para frente sem investimentos em infra-estrutura. "Daí a necessidade de aprovação das PPP [Parcerias Público-Privadas]", disse.
"Chegou a hora de o investimento publico atingir não só [áreas como] saúde, educação e moradia, mas também a infra-estrutura econômica, com investimentos em portos, ferrovias e rodovias." Segundo Dirceu, o sistema rodoviário não comporta e não sustenta o escoamento da produção.
Dirceu citou a inflação sob controle, a recomposição das reservas e a administração da dívida pública com a diminuição da parcela em dólar como os fatores que contribuíram para o crescimento de 4,2% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2003.
Dirceu disse ainda que a linha de crédito de capital de giro para pequenas e médias empresas, anunciada pelo BNDES na semana passada, é uma resposta à demanda por financiamentos.
"O país tem fome de crédito", disse Dirceu. Para ele, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Banco do Brasil estão sendo reorganizados para sustentar a demanda por investimentos.
O diretor-executivo de planejamento e gestão da Companhia Vale do Rio Doce, Gabriel Stoliar, disse que o investimento em infra-estrutura hoje representa um "desengargalamento". "Estamos perdendo a onda de crescimento mundial de exportações porque não temos como levar nossos produtos. Há quem diga que estamos vivendo um 'paradão'", disse.
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