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11/09/2004
-
06h15
ELAINE COTTA
da Folha Online
Três anos depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, a economia mundial ainda vive a incerteza e o risco de novos atentados da mesma proporção.
Esse temor provoca as turbulências nos mercados financeiros, os movimentos de pico do preço do petróleo e afeta o nível de confiança dos investidores em todos os países do mundo.
Atualmente, qualquer cenário econômico, seja ela elaborado por técnicos de governos, empresas ou bancos, levam em consideração a ameaça terrorista, que pode mudar o rumo das aplicações.
"A ameaça do terrorismo trouxe um grau de incerteza muito grande. É impossível prever e afeta qualquer cenário", disse o presidente da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais), Antônio Corrêa de Lacerda.
Para o Brasil, segundo Lacerda, a maior dificuldade que resulta dessa incerteza é a queda na disponibilidade de financiamento, que praticamente desapareceu em 2002.
"Existem ainda fatores políticos que atrapalham a economia", afirmou. As variações do preço do petróleo, segundo ele, são uma delas. O valor do barril chegou a encostar nos US$ 50 em agosto e na sexta-feira, por exemplo, fechou abaixo dos US$ 43.
E é justamente a pressão do preço do petróleo no mercado internacional que restringe a política monetária brasileira, impedindo novas quedas dos juros, atualmente em 16% ao ano.
Na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que acontece na próxima semana, alguns analistas já apostam em alta da taxa, para 16,25% e até 16,50% ao ano, o que é considerado um sinal negativo para o setor produtivo brasileiro.
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Ameaça terrorista ainda gera incerteza para economia
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da Folha Online
Três anos depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, a economia mundial ainda vive a incerteza e o risco de novos atentados da mesma proporção.
Esse temor provoca as turbulências nos mercados financeiros, os movimentos de pico do preço do petróleo e afeta o nível de confiança dos investidores em todos os países do mundo.
Atualmente, qualquer cenário econômico, seja ela elaborado por técnicos de governos, empresas ou bancos, levam em consideração a ameaça terrorista, que pode mudar o rumo das aplicações.
"A ameaça do terrorismo trouxe um grau de incerteza muito grande. É impossível prever e afeta qualquer cenário", disse o presidente da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais), Antônio Corrêa de Lacerda.
Para o Brasil, segundo Lacerda, a maior dificuldade que resulta dessa incerteza é a queda na disponibilidade de financiamento, que praticamente desapareceu em 2002.
"Existem ainda fatores políticos que atrapalham a economia", afirmou. As variações do preço do petróleo, segundo ele, são uma delas. O valor do barril chegou a encostar nos US$ 50 em agosto e na sexta-feira, por exemplo, fechou abaixo dos US$ 43.
E é justamente a pressão do preço do petróleo no mercado internacional que restringe a política monetária brasileira, impedindo novas quedas dos juros, atualmente em 16% ao ano.
Na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que acontece na próxima semana, alguns analistas já apostam em alta da taxa, para 16,25% e até 16,50% ao ano, o que é considerado um sinal negativo para o setor produtivo brasileiro.
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