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13/09/2004
-
18h28
JANAINA LAGE
da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou hoje que uma parcela do mercado já discute a hipótese de um crescimento da economia brasileira superior a 5% para este ano.
"Tem analistas que dizem que o Brasil vai crescer mais do que 5%, eu pessoalmente acho que isso é possível, vai depender do desempenho nos próximos quatro meses", disse.
O ministro não quis comentar a possibilidade de um aumento dos juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Um aumento da taxa é praticamente consenso no mercado. Caso a expectativa se confirme, o país estará diante do primeiro aumento dos juros desde fevereiro do ano passado.
"Esta área não é a minha, a nossa orientação é fazer com que haja um aumento da oferta de produtos para que não se tenha efeito inflacionário com o aumento da demanda dos últimos meses", afirmou o ministro após a posse do novo presidente do Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
Segundo Furlan, o objetivo é "não ceder um milímetro" no espaço conquistado no mercado internacional nos últimos dois anos. "Estamos caminhando para os US$ 90 bilhões, o que representa um aumento de 50% nas exportações em dois anos", afirmou.
Para o ministro, a retomada do consumo interno é consistente. A receita de estabilidade macroeconômica e austeridade fiscal estariam criando as bases necessárias para a recuperação do consumo.
Apesar da expectativa de elevação da Selic, o ministro permanece otimista quanto ao crescimento da economia neste ano. "O ano de 2004 vai ser lembrado como um divisor de águas de um período de vacas magras para, como se diz na bíblia, um período de vacas gordas", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Luiz Fernando Furlan
Leia o que já foi publicado sobre o crescimento na economia
Furlan diz que crescimento superior a 5% é possível
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da Folha Online
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou hoje que uma parcela do mercado já discute a hipótese de um crescimento da economia brasileira superior a 5% para este ano.
"Tem analistas que dizem que o Brasil vai crescer mais do que 5%, eu pessoalmente acho que isso é possível, vai depender do desempenho nos próximos quatro meses", disse.
O ministro não quis comentar a possibilidade de um aumento dos juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Um aumento da taxa é praticamente consenso no mercado. Caso a expectativa se confirme, o país estará diante do primeiro aumento dos juros desde fevereiro do ano passado.
"Esta área não é a minha, a nossa orientação é fazer com que haja um aumento da oferta de produtos para que não se tenha efeito inflacionário com o aumento da demanda dos últimos meses", afirmou o ministro após a posse do novo presidente do Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
Segundo Furlan, o objetivo é "não ceder um milímetro" no espaço conquistado no mercado internacional nos últimos dois anos. "Estamos caminhando para os US$ 90 bilhões, o que representa um aumento de 50% nas exportações em dois anos", afirmou.
Para o ministro, a retomada do consumo interno é consistente. A receita de estabilidade macroeconômica e austeridade fiscal estariam criando as bases necessárias para a recuperação do consumo.
Apesar da expectativa de elevação da Selic, o ministro permanece otimista quanto ao crescimento da economia neste ano. "O ano de 2004 vai ser lembrado como um divisor de águas de um período de vacas magras para, como se diz na bíblia, um período de vacas gordas", disse.
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