Publicidade
Publicidade
13/09/2004
-
19h10
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, confirmou hoje o interesse da empresa em investir em minas de carvão em Moatize, no Vale do Rio Zambeze, em Moçambique.
No início do mês, o presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, visitou o Brasil. Além do perdão da dívida com o Brasil, a visita foi motivada pelo interesse da Vale em investir no país.
"A gente tem um projeto próprio [para exploração das minas de carvão] que será apresentado ao governo moçambicano", confirmou Agnelli. Os concorrentes na disputa são a Rio Tinto, a BHP e a Anglo American.
O presidente da Vale afirma que o valor do projeto vai depender do volume de produção. "Continuamos avaliando projetos na África com base na criação de valor para os acionistas da Vale", disse.
Representantes do governo chegaram a afirmar no começo do mês que a oferta incluiria projetos sociais em parceria com o governo para o Vale do Rio Zambeze, uma área de 225 mil quilômetros quadrados, onde vivem quase quatro milhões de habitantes. O local tem o mais baixo índice de desenvolvimento humano de Moçambique.
Noranda
Agnelli se recusou a comentar se a Vale ainda tem interesse na mineradora canadense Noranda. Recentemente, o desempenho das ações da empresa foi afetado pela perspectiva de compra da mineradora canadense Noranda.
"O dia que a Vale tiver alguma notícia sobre isso vai falar de forma clara", afirmou Agnelli.
A Vale nunca chegou a confirmar o interesse pela empresa. O mercado, no entanto, avaliou que a falta de sinergia entre as mineradoras e o preço pago na disputa pelo negócio poderiam ser desfavoráveis à empresa brasileira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a negociação das minas em Moçambique
Vale confirma interesse em minas de carvão em Moçambique
Publicidade
da Folha Online, no Rio
O presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, confirmou hoje o interesse da empresa em investir em minas de carvão em Moatize, no Vale do Rio Zambeze, em Moçambique.
No início do mês, o presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, visitou o Brasil. Além do perdão da dívida com o Brasil, a visita foi motivada pelo interesse da Vale em investir no país.
"A gente tem um projeto próprio [para exploração das minas de carvão] que será apresentado ao governo moçambicano", confirmou Agnelli. Os concorrentes na disputa são a Rio Tinto, a BHP e a Anglo American.
O presidente da Vale afirma que o valor do projeto vai depender do volume de produção. "Continuamos avaliando projetos na África com base na criação de valor para os acionistas da Vale", disse.
Representantes do governo chegaram a afirmar no começo do mês que a oferta incluiria projetos sociais em parceria com o governo para o Vale do Rio Zambeze, uma área de 225 mil quilômetros quadrados, onde vivem quase quatro milhões de habitantes. O local tem o mais baixo índice de desenvolvimento humano de Moçambique.
Noranda
Agnelli se recusou a comentar se a Vale ainda tem interesse na mineradora canadense Noranda. Recentemente, o desempenho das ações da empresa foi afetado pela perspectiva de compra da mineradora canadense Noranda.
"O dia que a Vale tiver alguma notícia sobre isso vai falar de forma clara", afirmou Agnelli.
A Vale nunca chegou a confirmar o interesse pela empresa. O mercado, no entanto, avaliou que a falta de sinergia entre as mineradoras e o preço pago na disputa pelo negócio poderiam ser desfavoráveis à empresa brasileira.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice