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20/09/2004
-
15h25
ELAINE COTTA
da Folha Online
O banco americano Merrill Lynch melhorou hoje a recomendação para a compra de títulos da dívida pública brasileira de "marketweigh" (na média do mercado) para "overweigh" (acima da média do mercado).
Em relatório divulgado hoje, o banco cita a continuidade da política monetária --identificada com a alta dos juros na semana passada-- e a melhora do rating (avaliação) pela S&P na semana passada como motivos para a elevação.
Na sexta-feira, a agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) elevou a nota de crédito da dívida soberana de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira para "BB-". A agência também revisou a perspectiva de "positiva" para "estável".
Foi a segundo melhora na classificação em apenas um mês. No último dia 9, outra agência, a Moody's havia elevado a avaliação. Ambas citaram a retomada da economia e a disciplina fiscal do governo como justificativa para as novas avaliações.
Além disso, na última quarta-feira (15), o Banco Central anunciou um aumento de 0,25 ponto percentual, para 16,25% ao ano, da taxa básica de juros da economia. O motivo dado foi a preocupação com a inflação, que deve superar a meta de 5,5% neste ano, mas ficar dentro do teto, que é 8%.
A decisão, apesar de ter provocado protestos no setor industrial, foi considerada acertada pelo mercado financeiro, que projetava alta ainda maior, de 0,50 ponto percentual. No boletim Focus de hoje, os economistas estimam a Selic em 16,75% no final do ano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o banco americano Merrill Lynch
Leia o que já foi publicado sobre títulos da dívida pública brasileira
Merrill Lynch melhora recomendação de título do Brasil
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da Folha Online
O banco americano Merrill Lynch melhorou hoje a recomendação para a compra de títulos da dívida pública brasileira de "marketweigh" (na média do mercado) para "overweigh" (acima da média do mercado).
Em relatório divulgado hoje, o banco cita a continuidade da política monetária --identificada com a alta dos juros na semana passada-- e a melhora do rating (avaliação) pela S&P na semana passada como motivos para a elevação.
Na sexta-feira, a agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) elevou a nota de crédito da dívida soberana de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira para "BB-". A agência também revisou a perspectiva de "positiva" para "estável".
Foi a segundo melhora na classificação em apenas um mês. No último dia 9, outra agência, a Moody's havia elevado a avaliação. Ambas citaram a retomada da economia e a disciplina fiscal do governo como justificativa para as novas avaliações.
Além disso, na última quarta-feira (15), o Banco Central anunciou um aumento de 0,25 ponto percentual, para 16,25% ao ano, da taxa básica de juros da economia. O motivo dado foi a preocupação com a inflação, que deve superar a meta de 5,5% neste ano, mas ficar dentro do teto, que é 8%.
A decisão, apesar de ter provocado protestos no setor industrial, foi considerada acertada pelo mercado financeiro, que projetava alta ainda maior, de 0,50 ponto percentual. No boletim Focus de hoje, os economistas estimam a Selic em 16,75% no final do ano.
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