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22/09/2004
-
12h17
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Os investimentos estrangeiros diretos somaram em agosto US$ 6,1 bilhões, chegando no ano a US$ 11,7 bilhões. Esse volume está bem acima do US$ 1,6 bilhão registrado em julho e dos US$ 980 milhões de agosto de 2003.
Segundo o Banco Central, que divulgou hoje o resultado das contas externas do mês passado, o resultado extraordinário reflete a operação de troca de ações entre empresa residente e não-residente no país, no valor de US$ 4,9 bilhões.
A cervejaria brasileira Ambev e a belga Interbrew estão em processo de fusão e no acordo estava previsto a troca de ações entre as companhias.
Os investimentos brasileiros diretos no exterior somaram US$ 6,9 bilhões, também inflada pela mesma troca de ações.
O diretor do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, não confirmou se a operação que inflou o resultado dos investimentos estrangeiro em agosto era da Ambev, disse apenas que "é uma empresa do setor de alimentos e bebidas" e que produziu um efeito "neutro" no balanço de pagamentos --o que entrou no país saiu na forma de investimentos brasileiros no exterior no valor de US$ 4,89 bilhões.
Com o resultado de agosto, o BC prevê que os investimentos estrangeiros no país cheguem a US$ 17 bilhões até o final do ano. A previsão anterior era de US$ 12 bilhões. Para esse mês, o diretor do BC prevê que o país irá receber US$ 700 milhões em investimentos estrangeiros --já recebeu US$ 400 milhões até hoje.
O crescimento dos investimentos estrangeiros no Brasil é favorecido pelos recentes resultados da economia. No primeiro semestre do ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 4,2%.
O aumento dos investimentos é necessário para sustentar a retomada do crescimento econômico. Sem isso, o aumento da demanda gerado pela expansão poderia superar a capacidade das empresas de ofertarem bens e serviços, resultando em aumento da inflação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os investimentos estrangeiros
Brasil recebe US$ 6,1 bi em investimento estrangeiro com negócio da AmBev
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da Folha Online, em Brasília
Os investimentos estrangeiros diretos somaram em agosto US$ 6,1 bilhões, chegando no ano a US$ 11,7 bilhões. Esse volume está bem acima do US$ 1,6 bilhão registrado em julho e dos US$ 980 milhões de agosto de 2003.
Segundo o Banco Central, que divulgou hoje o resultado das contas externas do mês passado, o resultado extraordinário reflete a operação de troca de ações entre empresa residente e não-residente no país, no valor de US$ 4,9 bilhões.
A cervejaria brasileira Ambev e a belga Interbrew estão em processo de fusão e no acordo estava previsto a troca de ações entre as companhias.
Os investimentos brasileiros diretos no exterior somaram US$ 6,9 bilhões, também inflada pela mesma troca de ações.
O diretor do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, não confirmou se a operação que inflou o resultado dos investimentos estrangeiro em agosto era da Ambev, disse apenas que "é uma empresa do setor de alimentos e bebidas" e que produziu um efeito "neutro" no balanço de pagamentos --o que entrou no país saiu na forma de investimentos brasileiros no exterior no valor de US$ 4,89 bilhões.
Com o resultado de agosto, o BC prevê que os investimentos estrangeiros no país cheguem a US$ 17 bilhões até o final do ano. A previsão anterior era de US$ 12 bilhões. Para esse mês, o diretor do BC prevê que o país irá receber US$ 700 milhões em investimentos estrangeiros --já recebeu US$ 400 milhões até hoje.
O crescimento dos investimentos estrangeiros no Brasil é favorecido pelos recentes resultados da economia. No primeiro semestre do ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 4,2%.
O aumento dos investimentos é necessário para sustentar a retomada do crescimento econômico. Sem isso, o aumento da demanda gerado pela expansão poderia superar a capacidade das empresas de ofertarem bens e serviços, resultando em aumento da inflação.
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