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22/09/2004
-
13h36
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Um dia depois de o diretor de relações internacionais da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmar que o petróleo atingiu um novo patamar de preço, a Secretária de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, disse hoje que o atual preço do petróleo "preocupa muito".
Segundo Foster, o preço do barril a US$ 47 é fator de preocupação mesmo para um país auto-suficiente e exportador. A Petrobras estima que o Brasil se tornará auto-suficiente em 2006.
"Há duas semanas tivemos queda e o mercado pareceu se comportar de forma otimista, mas aí veio o furacão Ivan, a interrupção da produção no mar do Norte, os problemas nos campos da Yukos e aí voltou a subir, isso preocupa cada vez mais", disse.
Cerveró afirmou que no curto e médio prazos, o preço do barril não deve ficar abaixo de US$ 35. Segundo Foster, o Ministério concorda que o patamar está custando a se definir. Ela ressaltou, no entanto, que a Petrobras realiza estudos constantes sobre a variação do preço.
"Se o Cerveró fez esta afirmação é porque tem suporte técnico grande dentro da Petrobras para dizer que sim", disse.
Apesar da perspectiva de preço alto por mais tempo, a secretária afirmou que qualquer decisão relacionada a mudança de preço é definida pela Petrobras.
"A Petrobras é que faz os ajustes, mas se você pergunta ao Ministério de Minas e Energia, o preço preocupa sob todos os aspectos da economia", disse.
O último reajuste de gasolina das distribuidoras foi de 10,8% no dia 15 de junho. Somente em setembro, o preço do barril de petróleo em Nova York acumula uma alta superior a 6%. Forster participou hoje de seminário no Rio de Janeiro sobre reformas nos setores elétrico e de gás natural.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre preços do petróleo
Para ministério, preço do petróleo é 'muito preocupante'
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da Folha Online, no Rio
Um dia depois de o diretor de relações internacionais da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmar que o petróleo atingiu um novo patamar de preço, a Secretária de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, disse hoje que o atual preço do petróleo "preocupa muito".
Segundo Foster, o preço do barril a US$ 47 é fator de preocupação mesmo para um país auto-suficiente e exportador. A Petrobras estima que o Brasil se tornará auto-suficiente em 2006.
"Há duas semanas tivemos queda e o mercado pareceu se comportar de forma otimista, mas aí veio o furacão Ivan, a interrupção da produção no mar do Norte, os problemas nos campos da Yukos e aí voltou a subir, isso preocupa cada vez mais", disse.
Cerveró afirmou que no curto e médio prazos, o preço do barril não deve ficar abaixo de US$ 35. Segundo Foster, o Ministério concorda que o patamar está custando a se definir. Ela ressaltou, no entanto, que a Petrobras realiza estudos constantes sobre a variação do preço.
"Se o Cerveró fez esta afirmação é porque tem suporte técnico grande dentro da Petrobras para dizer que sim", disse.
Apesar da perspectiva de preço alto por mais tempo, a secretária afirmou que qualquer decisão relacionada a mudança de preço é definida pela Petrobras.
"A Petrobras é que faz os ajustes, mas se você pergunta ao Ministério de Minas e Energia, o preço preocupa sob todos os aspectos da economia", disse.
O último reajuste de gasolina das distribuidoras foi de 10,8% no dia 15 de junho. Somente em setembro, o preço do barril de petróleo em Nova York acumula uma alta superior a 6%. Forster participou hoje de seminário no Rio de Janeiro sobre reformas nos setores elétrico e de gás natural.
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