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22/09/2004 - 18h00

Bovespa cai 1,54% e interrompe seqüência de seis altas

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IVONE PORTES
da Folha Online

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou hoje com queda de 1,54%, a 22.748 pontos, interrompendo uma seqüência de seis altas.

Mais uma vez, o mercado acionário brasileiro acompanhou o movimento das Bolsas dos Estados Unidos, que fecharam em queda, por conta da disparada do petróleo.

O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 1,3%. A Bolsa Eletrônica Nasdaq fechou com perda de 1,8%.

O barril do petróleo cru para novembro, negociado em Nova York, fechou em alta de 3,40%, cotado a US$ 48,35. O preço do produto disparou depois de o Departamento de Energia dos EUA anunciar que houve queda nas reservas de petróleo do país.

Com o frio nos EUA, a tendência é que aumente o uso do combustível para aquecimento naquele país, o que deve pressionar ainda mais o preço do petróleo.

No Brasil, pesou também a expectativa dos investidores com a divulgação, amanhã cedo, da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, quando o juro básico da economia subiu de 16% para 16,25% ao ano.

Segundo o diretor da corretora Ágora Senior, Álvaro Bandeira, o mercado teme que ata do Copom venha muito "ruim". Ou seja, que indique a continuidade da política de aumento do juro ou mostre preocupações com pressões inflacionárias mais fortes para 2005.

A queda das Bolsas dos EUA e a expectativa com a ata do Copom serviram de motivo para uma realização de lucros na Bovespa, o que é natural após seis pregões consecutivos em alta. O volume financeiro da Bovespa somou R$ 976,080 milhões, abaixo da média diária do ano (R$ 1,1 bilhão).

A notícia de que o Brasil aumentou em mais de 250 milhões de euros a emissão de bônus lançada no dia 8 de setembro teve pouco impacto na Bolsa. Na emissão original, foram captados 750 milhões em euros com o vencimento do título em 24 de setembro de 2012.

Destaque

As ações do setor de telecomunicações encabeçaram as quedas durante o dia, por conta da decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal de isentar os consumidores de energia, água e telefone do DF da cobrança de assinaturas básicas e taxas de consumo mínimas para esses serviços.

A medida pode abrir espaço para o fim da assinatura em âmbito federal. Existe hoje na Câmara dos Deputados um projeto de lei que acaba com a assinatura básica do serviço de telefonia fixa em todo o país.

O projeto já foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor. Mas a matéria precisa passar ainda por três comissões na Câmara e pelo Senado, além de ser sancionada pelo presidente Lula, antes de entrar ou não em vigor.

No final da tarde, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou que a assinatura de telefone deve ser mantida, apesar da decisão no Distrito Federal.

As ações preferenciais da Telemar caíram 2,19%, e as ordinárias, 4,3%.

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