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08/11/2000
-
21h14
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A CUT decidiu manter as greves de advertência de 24 horas em todo Estado de São Paulo. Pelas previsões da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos) da CUT, de 10 a 15 mil operários vão cruzar os braços amanhã.
Estimativa feita pela FEM/CUT mostra que 10,4 mil metalúrgicos de quase 30 empresas aderiram hoje à greve de advertência da categoria.
O protesto de hoje atingiu empresas do ABC (Diadema e São Bernardo) e interior do Estado (Salto, Sorocaba, Pindamonhangaba e Campinas).
Entre as principais empresas atingidas pela greve de advertência estão a Pirelli e ZF, em Sorocaba; Cofap, Alcan e Villares, em Pindamonhangaba; Toyota, Villares e General Motors, em Campinas.
"Vamos parar as empresas que não foram fechadas na greve de advertência de ontem e algumas que ficaram paradas hoje", disse o presidente da FEM/CUT, Paulo Sérgio Ribeiro Alves.
Segundo ele, entre as empresas que serão fechadas amanhã estão a Volkswagen, que tem 7.000 funcionários em Taubaté, e a Aços Villares, com 1.200 operários em Sorocaba.
Amanhã, os dirigentes sindicais da CUT se reúnem às 10h para definir a estratégia da greve geral por tempo indeterminado que pode ser deflagrada a partir de segunda-feira.
Segundo Alves, a série de greve de advertências -que contará com paralisações de 24 horas hoje e sexta-feira- faz parte dos preparativos da greve geral da categoria.
Antes disso, no sábado, a FEM realiza nova assembléia para definir a decretação de greve geral da categoria por tempo indeterminado a partir de segunda-feira.
"Não queremos parar. Mas se não houver acordo, seremos obrigados a fazer greve", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho.
A categoria, com 270 mil metalúrgicos e data-base em novembro, reivindica 10% de reajuste salarial e redução da jornada de trabalho.
As montadoras ofereceram 6,5% de reajuste e os grupos 8 (máquinas e eletroeletrônicos) e 19-3 (autopeças, forjaria, porcas e arruelas), 8% mais 20% de abono salarial.
As duas propostas foram recusadas pela CUT. Já a Força Sindical está disposta a aceitar a proposta dos empresários do setor de autopeças e máquinas.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
CUT quer parar 10 mil operários amanhã e fechar Volkswagen
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da Folha Online
A CUT decidiu manter as greves de advertência de 24 horas em todo Estado de São Paulo. Pelas previsões da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos) da CUT, de 10 a 15 mil operários vão cruzar os braços amanhã.
Estimativa feita pela FEM/CUT mostra que 10,4 mil metalúrgicos de quase 30 empresas aderiram hoje à greve de advertência da categoria.
O protesto de hoje atingiu empresas do ABC (Diadema e São Bernardo) e interior do Estado (Salto, Sorocaba, Pindamonhangaba e Campinas).
Entre as principais empresas atingidas pela greve de advertência estão a Pirelli e ZF, em Sorocaba; Cofap, Alcan e Villares, em Pindamonhangaba; Toyota, Villares e General Motors, em Campinas.
"Vamos parar as empresas que não foram fechadas na greve de advertência de ontem e algumas que ficaram paradas hoje", disse o presidente da FEM/CUT, Paulo Sérgio Ribeiro Alves.
Segundo ele, entre as empresas que serão fechadas amanhã estão a Volkswagen, que tem 7.000 funcionários em Taubaté, e a Aços Villares, com 1.200 operários em Sorocaba.
Amanhã, os dirigentes sindicais da CUT se reúnem às 10h para definir a estratégia da greve geral por tempo indeterminado que pode ser deflagrada a partir de segunda-feira.
Segundo Alves, a série de greve de advertências -que contará com paralisações de 24 horas hoje e sexta-feira- faz parte dos preparativos da greve geral da categoria.
Antes disso, no sábado, a FEM realiza nova assembléia para definir a decretação de greve geral da categoria por tempo indeterminado a partir de segunda-feira.
"Não queremos parar. Mas se não houver acordo, seremos obrigados a fazer greve", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho.
A categoria, com 270 mil metalúrgicos e data-base em novembro, reivindica 10% de reajuste salarial e redução da jornada de trabalho.
As montadoras ofereceram 6,5% de reajuste e os grupos 8 (máquinas e eletroeletrônicos) e 19-3 (autopeças, forjaria, porcas e arruelas), 8% mais 20% de abono salarial.
As duas propostas foram recusadas pela CUT. Já a Força Sindical está disposta a aceitar a proposta dos empresários do setor de autopeças e máquinas.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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