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09/11/2000 - 10h39

Greve deve parar 10 mil hoje e fechar Volkswagen e Ford

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  • Campanha de metalúrgico racha Força e CUT
  • Greve geral deve parar 55 mil e fechar montadoras na 2ª
  • Força deve aceitar 8% de reajuste para autopeças e máquinas

    FABIANA FUTEMA
    da Folha Online

    A CUT decidiu manter as greves de advertência de 24 horas em todo Estado de São Paulo. Pelas previsões da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos) da CUT, de 10 a 15 mil operários vão cruzar os braços hoje.

    Entre as empresas que serão fechadas hoje estão a Volkswagen e a Ford, em Taubaté, e a Aços Villares, em Sorocaba.

    Estimativa feita pela FEM/CUT mostra que 10,4 mil metalúrgicos de quase 30 empresas aderiram ontem à greve de advertência da categoria.

    O protesto de ontem atingiu empresas do ABC (Diadema e São Bernardo) e interior do Estado (Salto, Sorocaba, Pindamonhangaba e Campinas).

    Entre as principais empresas atingidas pela greve de advertência de ontem estão a Pirelli e ZF, em Sorocaba; Cofap, Alcan e Villares, em Pindamonhangaba; Toyota, Villares e General Motors, em Campinas.

    "Vamos parar as empresas que não foram fechadas na greve de advertência de ontem e algumas que ficaram paradas hoje", disse o presidente da FEM/CUT, Paulo Sérgio Ribeiro Alves.

    Hoje, os dirigentes sindicais da CUT se reúnem às 10h para definir a estratégia da greve geral por tempo indeterminado que pode ser deflagrada a partir de segunda-feira.

    Segundo Alves, a série de greve de advertências -que contará com paralisações de 24 horas hoje e sexta-feira- faz parte dos preparativos da greve geral da categoria.

    Antes disso, no sábado, a FEM realiza nova assembléia para definir a decretação de greve geral da categoria por tempo indeterminado a partir de segunda-feira.

    "Não queremos parar. Mas se não houver acordo, seremos obrigados a fazer greve", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho.

    A categoria, com 270 mil metalúrgicos e data-base em novembro, reivindica 10% de reajuste salarial e redução da jornada de trabalho.

    As montadoras ofereceram 6,5% de reajuste e os grupos 8 (máquinas e eletroeletrônicos) e 19-3 (autopeças, forjaria, porcas e arruelas), 8% mais 20% de abono salarial.

    As duas propostas foram recusadas pela CUT. Já a Força Sindical está disposta a aceitar a proposta dos empresários do setor de autopeças e máquinas.

    E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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