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27/09/2004
-
17h52
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita, disse que já existem seis empresas interessadas em comprar parte da participação que a companhia tem, em conjunto com a Garoto, no mercado brasileiro.
Essa fatia --correspondente a 10% do mercado de tabletes, barras, bombons, candy bar, caixas mistas e ovos de Páscoa-- faz parte do plano de desinvestimento proposto ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Essa proposta foi a solução encontrada pela Nestlé para tentar reverter a decisão do Cade, que vetou em fevereiro deste ano a compra da Garoto pela multinacional suíça.
Segundo Zurita, as empresas interessadas em ficar com essa participação de mercado da Garoto-Nestlé são nacionais e estrangeiras.
O nome das marcas envolvidas no negócio ainda são mantidos em sigilo. O executivo disse que só poderão ser conhecidos após o Cade aprovar o plano de venda de 10% da participação de mercado. "O pacote [de marcas] será público a partir da aprovação."
Zurita afirmou ainda que gostaria que todo esse assunto fosse resolvido até o final e 2004.
A compra da Garoto, realizada em 2002, foi vetada dois anos após a transação. Em julho, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aceitou o pedido da Nestlé para que o tribunal da concorrência reaprecie a decisão.
Na sexta-feira, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse que o governo vai promover mudanças no sistema de defesa da concorrência. "O caso da Nestlé é de deixar qualquer um assustado. Depois de anos é que se toma a decisão final sobre uma fusão, uma incorporação, uma compra. Evidentemente isso não pode ficar assim", disse ele.
"Vamos criar um sistema que dará garantias e segurança para as fusões, incorporações, compras."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Nestlé-Garoto
Participação da Nestlé-Garoto já tem seis interessados
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da Folha Online
O presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita, disse que já existem seis empresas interessadas em comprar parte da participação que a companhia tem, em conjunto com a Garoto, no mercado brasileiro.
Essa fatia --correspondente a 10% do mercado de tabletes, barras, bombons, candy bar, caixas mistas e ovos de Páscoa-- faz parte do plano de desinvestimento proposto ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Essa proposta foi a solução encontrada pela Nestlé para tentar reverter a decisão do Cade, que vetou em fevereiro deste ano a compra da Garoto pela multinacional suíça.
Segundo Zurita, as empresas interessadas em ficar com essa participação de mercado da Garoto-Nestlé são nacionais e estrangeiras.
O nome das marcas envolvidas no negócio ainda são mantidos em sigilo. O executivo disse que só poderão ser conhecidos após o Cade aprovar o plano de venda de 10% da participação de mercado. "O pacote [de marcas] será público a partir da aprovação."
Zurita afirmou ainda que gostaria que todo esse assunto fosse resolvido até o final e 2004.
A compra da Garoto, realizada em 2002, foi vetada dois anos após a transação. Em julho, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aceitou o pedido da Nestlé para que o tribunal da concorrência reaprecie a decisão.
Na sexta-feira, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse que o governo vai promover mudanças no sistema de defesa da concorrência. "O caso da Nestlé é de deixar qualquer um assustado. Depois de anos é que se toma a decisão final sobre uma fusão, uma incorporação, uma compra. Evidentemente isso não pode ficar assim", disse ele.
"Vamos criar um sistema que dará garantias e segurança para as fusões, incorporações, compras."
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