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05/10/2004
-
13h30
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A expectativa de que a Embraer reduza sua meta de entregas de jatos ainda neste mês limita o desempenho de suas ações preferenciais na Bovespa, que completam quase três semanas abaixo do patamar de R$ 20.
O "inferno astral" da fabricante de jatos na Bolsa começou no último dia 13 de setembro, após a sua cliente, a US Airways, sétima maior empresa aérea dos EUA, entrar com pedido de concordata. Devido ao risco de uma perda bilionária, os investidores se desfizeram dos papéis da Embraer.
Para estancar o tombo, a empresa tentou se agarrar a boas notícias como a confirmação de um pedido feito em dezembro passado pela Air Canada. Não adiantou. O papel não decola. Em janeiro, chegou a exibir uma máxima de R$ 26,79. Para piorar, a disparada do petróleo --hoje o barril voltou a superar US$ 50-- prejudica a trajetória das ações, pois reduz a chance de melhora do setor aéreo, cujos custos são afetados pelo preço do barril.
No próximo dia 15 de outubro, a Embraer paga remuneração aos acionistas, distribuindo R$ 0,20913 por ação ordinária e R$ 0,23005 por ação preferencial. Atualmente, os papéis estão sendo negociados no pregão com a distinção "ex-juros", ou seja, descontando o valor da remuneração a ser paga. Hoje, Embraer PN cai 1,68% para R$ 19,22.
As metas de entregas de jatos são hoje de 160 unidades para 2004 e 170 para 2005. No último dia 22 de setembro, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, sinalizou que a empresa poderá rebaixar suas metas.
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Expectativa de piora de metas deixa ação da Embraer abaixo de R$ 20
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da Folha Online
A expectativa de que a Embraer reduza sua meta de entregas de jatos ainda neste mês limita o desempenho de suas ações preferenciais na Bovespa, que completam quase três semanas abaixo do patamar de R$ 20.
O "inferno astral" da fabricante de jatos na Bolsa começou no último dia 13 de setembro, após a sua cliente, a US Airways, sétima maior empresa aérea dos EUA, entrar com pedido de concordata. Devido ao risco de uma perda bilionária, os investidores se desfizeram dos papéis da Embraer.
Para estancar o tombo, a empresa tentou se agarrar a boas notícias como a confirmação de um pedido feito em dezembro passado pela Air Canada. Não adiantou. O papel não decola. Em janeiro, chegou a exibir uma máxima de R$ 26,79. Para piorar, a disparada do petróleo --hoje o barril voltou a superar US$ 50-- prejudica a trajetória das ações, pois reduz a chance de melhora do setor aéreo, cujos custos são afetados pelo preço do barril.
No próximo dia 15 de outubro, a Embraer paga remuneração aos acionistas, distribuindo R$ 0,20913 por ação ordinária e R$ 0,23005 por ação preferencial. Atualmente, os papéis estão sendo negociados no pregão com a distinção "ex-juros", ou seja, descontando o valor da remuneração a ser paga. Hoje, Embraer PN cai 1,68% para R$ 19,22.
As metas de entregas de jatos são hoje de 160 unidades para 2004 e 170 para 2005. No último dia 22 de setembro, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, sinalizou que a empresa poderá rebaixar suas metas.
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