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06/10/2004
-
16h43
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A demanda de empresas por empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) está abaixo do esperado, segundo o presidente do banco estatal, Carlos Lessa.
De acordo com Lessa, dos R$ 47,3 bilhões que o BNDES disponibilizou para empréstimos neste ano, apenas 50% foram usados até agosto.
"Está menor do que eu queria. O orçamento vai até dezembro e eu estou aflito porque quero chegar em dezembro aplicando todo o recurso", afirmou Lessa, após encontro com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
Do total de recursos ofertados às empresas pelo BNDES neste ano, segunda Lessa, um terço é voltado paras pequenas e médias empresas.
"Se os empresários brasileiros ficarem muito tímidos, nosso futuro será medíocre", disse.
O BNDES utiliza como referência para remuneração nos empréstimos que concede a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). Na última reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), a taxa foi mantida em 9,75% ao ano, o que desagradou os empresários.
Lessa concorda que a TJLP está muito alta. Mas, segundo ele, o receio dos empresários de fazerem investimentos por não acreditarem no crescimento do país não tem fundamento.
"Eu, como brasileiro, acho que o Brasil vai crescer. Aposto no crescimento do país. Dependo que os empresários digam vamos crescer juntos. Alguns vão decidir crescer um pouco depois, mas quem crescer na frente terá vantagem".
De acordo com Lessa, O BNDES tem mais ou menos 430 mil contratos de crédito fechados. Destes, segundo ele, cerca de 415 mil são indexados à TJLP.
"Na hora que o Conselho Monetário Nacional abaixar a TJLP, todos os contratos passam a ser recalculados pela taxa mais baixa. Ou seja, o efeito é imediato no caixa das empresas."
Portanto, Lessa considera que uma redução da TJLP seria um sinal positivo por parte do governo e animaria muitas decisões empresariais.
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A demanda de empresas por empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) está abaixo do esperado, segundo o presidente do banco estatal, Carlos Lessa.
De acordo com Lessa, dos R$ 47,3 bilhões que o BNDES disponibilizou para empréstimos neste ano, apenas 50% foram usados até agosto.
"Está menor do que eu queria. O orçamento vai até dezembro e eu estou aflito porque quero chegar em dezembro aplicando todo o recurso", afirmou Lessa, após encontro com o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
Do total de recursos ofertados às empresas pelo BNDES neste ano, segunda Lessa, um terço é voltado paras pequenas e médias empresas.
"Se os empresários brasileiros ficarem muito tímidos, nosso futuro será medíocre", disse.
O BNDES utiliza como referência para remuneração nos empréstimos que concede a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). Na última reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), a taxa foi mantida em 9,75% ao ano, o que desagradou os empresários.
Lessa concorda que a TJLP está muito alta. Mas, segundo ele, o receio dos empresários de fazerem investimentos por não acreditarem no crescimento do país não tem fundamento.
"Eu, como brasileiro, acho que o Brasil vai crescer. Aposto no crescimento do país. Dependo que os empresários digam vamos crescer juntos. Alguns vão decidir crescer um pouco depois, mas quem crescer na frente terá vantagem".
De acordo com Lessa, O BNDES tem mais ou menos 430 mil contratos de crédito fechados. Destes, segundo ele, cerca de 415 mil são indexados à TJLP.
"Na hora que o Conselho Monetário Nacional abaixar a TJLP, todos os contratos passam a ser recalculados pela taxa mais baixa. Ou seja, o efeito é imediato no caixa das empresas."
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