Publicidade
Publicidade
07/10/2004
-
17h09
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
As Bolsas americanas fecharam em queda nesta quinta-feira. O petróleo registrou recorde durante o dia (US$ 53) e de fechamento (US$ 52,67), o que preocupa os investidores. As ações do setor farmacêutico também pressionaram os índices.
A Bolsa de Valores de Nova York caiu, com variação negativa de 1,12% no índice Dow Jones 30 Industrials, que fechou com 10.125 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1%, caindo para 1.130 pontos. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve queda de 1,14%, fechando com 1.948 pontos.
Os preços do petróleo causam preocupação no mercado financeiro pelo efeito negativo que podem ter na lucratividade das empresas e nos gastos do consumidor. Uma eventual falta de combustível para aquecedores nos EUA também afeta o mercado financeiro, com a proximidade do inverno no hemisfério Norte.
O setor petrolífero na Nigéria (sétimo maior exportador mundial do produto) deve entrar em greve na segunda-feira, o que também pressionou as cotações. Os estoques de petróleo nos EUA aumentaram em 1,1 milhão de barris na semana passada, mas permanecem 4,6% abaixo do nível registrado no mesmo período do ano passado.
A interrupção prolongada nas atividades nas refinarias do golfo do México devido à passagem do furacão Ivan, há cerca de três semanas mantém a produção 28% (equivalente a 475 mil barris) abaixo dos níveis normais.
As ações do setor farmacêutico também pesaram nos resultados de hoje. Os papéis da Pfizer caíram 4,4%. A empresa terá que demonstrar se o analgésico Celebrex apresenta risco de provocar ataque cardíaco.
Os papéis da Merck também caíram. A União Européia anunciou ontem que o analgésico Arcoxia, da Merck, terá que ser submetido a novos testes. A empresa ainda sofre os efeitos da retirada do Vioxx do mercado, devido ao risco que o remédio representa para pessoas propensas a ataques cardíacos.
Na agenda econômica, o número de novos pedidos de auxílio desemprego nos EUA caíram para 335 mil na semana passada, contra 372 mil registrados na semana imediatamente anterior.
O resultado animou um pouco os investidores, que aguardam amanhã os dados referentes a setembro sobre criação de empregos nos EUA e sobre desemprego.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as Bolsas americanas
Leia o que já foi publicado sobre preços do petróleo
Wall Street recua com recorde do petróleo e setor farmacêutico
Publicidade
da Folha Online
As Bolsas americanas fecharam em queda nesta quinta-feira. O petróleo registrou recorde durante o dia (US$ 53) e de fechamento (US$ 52,67), o que preocupa os investidores. As ações do setor farmacêutico também pressionaram os índices.
A Bolsa de Valores de Nova York caiu, com variação negativa de 1,12% no índice Dow Jones 30 Industrials, que fechou com 10.125 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1%, caindo para 1.130 pontos. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve queda de 1,14%, fechando com 1.948 pontos.
Os preços do petróleo causam preocupação no mercado financeiro pelo efeito negativo que podem ter na lucratividade das empresas e nos gastos do consumidor. Uma eventual falta de combustível para aquecedores nos EUA também afeta o mercado financeiro, com a proximidade do inverno no hemisfério Norte.
O setor petrolífero na Nigéria (sétimo maior exportador mundial do produto) deve entrar em greve na segunda-feira, o que também pressionou as cotações. Os estoques de petróleo nos EUA aumentaram em 1,1 milhão de barris na semana passada, mas permanecem 4,6% abaixo do nível registrado no mesmo período do ano passado.
A interrupção prolongada nas atividades nas refinarias do golfo do México devido à passagem do furacão Ivan, há cerca de três semanas mantém a produção 28% (equivalente a 475 mil barris) abaixo dos níveis normais.
As ações do setor farmacêutico também pesaram nos resultados de hoje. Os papéis da Pfizer caíram 4,4%. A empresa terá que demonstrar se o analgésico Celebrex apresenta risco de provocar ataque cardíaco.
Os papéis da Merck também caíram. A União Européia anunciou ontem que o analgésico Arcoxia, da Merck, terá que ser submetido a novos testes. A empresa ainda sofre os efeitos da retirada do Vioxx do mercado, devido ao risco que o remédio representa para pessoas propensas a ataques cardíacos.
Na agenda econômica, o número de novos pedidos de auxílio desemprego nos EUA caíram para 335 mil na semana passada, contra 372 mil registrados na semana imediatamente anterior.
O resultado animou um pouco os investidores, que aguardam amanhã os dados referentes a setembro sobre criação de empregos nos EUA e sobre desemprego.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice