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12/10/2004
-
11h13
da Folha Online
O preço do petróleo bateu hoje recorde histórico pelo sexto dia seguido. O barril atingiu a cotação de US$ 54,45, a maior desde que o contrato de petróleo começou a ser negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, em 1983.
Os investidores ficaram apreensivos com estimativa da Agência Internacional de Energia, que divulgou que a demanda por petróleo está crescendo mais rápido do que o esperado neste ano.
Para a agência, a demanda mundial por petróleo neste ano deve subir para 82,4 milhões de barris por dia, um crescimento de 2,71 milhões de barris sobre a média do ano passado.
A demanda está crescendo devido ao aquecimento das principais economias mundiais, com destaque para a China. O país asiático, o mais populoso do mundo, vem mantendo nos últimos anos expressivas taxas de crescimento econômico e puxando também a expansão de outros países. E o aumento da produção leva a um consumo maior de petróleo.
A Agência Internacional de Energia, entretanto, informou que as importações de petróleo chinesas começaram a cair a partir de agosto e deverão seguir essa tendência até o próximo ano com o programa de racionamento de energia adotado pelo governo chinês.
Além disso, analistas já trabalham com um cenário de desaquecimento da economia mundial no próximo ano devido justamente aos altos preços do petróleo --parte do dinheiro que iria para o consumo acaba sendo gasto com gasolina. Confirmado esse cenário, a tendência para o preço do barril é de queda no médio prazo.
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Para a agência, a demanda mundial por petróleo neste ano deve subir para 82,4 milhões de barris por dia, um crescimento de 2,71 milhões de barris sobre a média do ano passado.
A demanda está crescendo devido ao aquecimento das principais economias mundiais, com destaque para a China. O país asiático, o mais populoso do mundo, vem mantendo nos últimos anos expressivas taxas de crescimento econômico e puxando também a expansão de outros países. E o aumento da produção leva a um consumo maior de petróleo.
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