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12/10/2004
-
19h44
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A Vasp, que vive a pior crise de sua história, leva amanhã (13) uma caravana de funcionários até Brasília para apresentar um manifesto às autoridades e tentar obter apoio político. O ato ocorre no dia em que os aviões da empresa só poderão decolar após o pagamento antecipado das tarifas aeroportuárias, como exigiu a Infraero (estatal que administra os aeroportos) na semana passada.
Com o título "A Vasp não pode parar", o manifesto representa uma tentativa da companhia de sensibilizar a opinião pública e o governo federal na busca por um socorro, a fim de evitar o colapso, como ocorreu com a Transbrasil no fim de 2001.
Nas palavras da empresa, o objetivo do ato é fazer com que "a companhia e todo o setor aéreo recebam do atual governo um tratamento equânime e o apoio necessário".
A companhia aérea tem uma dívida estimada de R$ 11 milhões com a Infraero e tentou parcelar o pagamento nos últimos dias. O débito é referente a taxas aeroportuárias.
A caravana será composta por funcionários da Vasp, empresários e empregados do sistema Vaspex [entrega de cargas], incluindo engenheiros, técnicos, empregados administrativos, pilotos e comissários.
"O que todos pretendem é que a Vasp esteja entre as empresas contempladas com as medidas a serem implantadas e que devem favorecer a aviação comercial do país que, como em todo mundo, passa por uma grave crise estrutural e de mercado", cita nota da Vasp.
Fundada em 1933 por um grupo de empresários de São Paulo, estatizada em 1935 e privatizada em 1990, a companhia comandada por Wagner Canhedo,68, está atolada em dívidas, possui uma frota sucateada com registros de despressurização de aviões e acumula prejuízos nos últimos trimestres, como a perda de R$ 25,837 milhões entre janeiro e junho deste ano.
A atual crise começou no último dia 21 de setembro com a greve de advertência de funcionários devido a salários atrasados, que provocou cancelamentos e atrasos de vôos. No mês passado, seis aviões da empresa foram proibidos de operar por medida de segurança.
A falência da empresa foi pedida no início deste mês pela GE, que faz manutenção de suas aeronaves. A Vasp recorreu. No último dia 7, o governo decidiu prorrogar por mais seis meses a concessão para que a empresa aérea continue voando.
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Veja a cronologia da pior crise da história da Vasp
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Vasp põe caravana no ar e enfrenta ameaça da Infraero
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A Vasp, que vive a pior crise de sua história, leva amanhã (13) uma caravana de funcionários até Brasília para apresentar um manifesto às autoridades e tentar obter apoio político. O ato ocorre no dia em que os aviões da empresa só poderão decolar após o pagamento antecipado das tarifas aeroportuárias, como exigiu a Infraero (estatal que administra os aeroportos) na semana passada.
Com o título "A Vasp não pode parar", o manifesto representa uma tentativa da companhia de sensibilizar a opinião pública e o governo federal na busca por um socorro, a fim de evitar o colapso, como ocorreu com a Transbrasil no fim de 2001.
Nas palavras da empresa, o objetivo do ato é fazer com que "a companhia e todo o setor aéreo recebam do atual governo um tratamento equânime e o apoio necessário".
A companhia aérea tem uma dívida estimada de R$ 11 milhões com a Infraero e tentou parcelar o pagamento nos últimos dias. O débito é referente a taxas aeroportuárias.
A caravana será composta por funcionários da Vasp, empresários e empregados do sistema Vaspex [entrega de cargas], incluindo engenheiros, técnicos, empregados administrativos, pilotos e comissários.
"O que todos pretendem é que a Vasp esteja entre as empresas contempladas com as medidas a serem implantadas e que devem favorecer a aviação comercial do país que, como em todo mundo, passa por uma grave crise estrutural e de mercado", cita nota da Vasp.
Fundada em 1933 por um grupo de empresários de São Paulo, estatizada em 1935 e privatizada em 1990, a companhia comandada por Wagner Canhedo,68, está atolada em dívidas, possui uma frota sucateada com registros de despressurização de aviões e acumula prejuízos nos últimos trimestres, como a perda de R$ 25,837 milhões entre janeiro e junho deste ano.
A atual crise começou no último dia 21 de setembro com a greve de advertência de funcionários devido a salários atrasados, que provocou cancelamentos e atrasos de vôos. No mês passado, seis aviões da empresa foram proibidos de operar por medida de segurança.
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