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15/10/2004
-
17h51
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Os bancários irão conversar com todos os ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho) para tentar convencer os magistrados de que as reivindicações da categoria são legítimas e que os bancos têm condições de atendê-las por ser um setor que tem registrado elevados lucros nos últimos anos.
Na próxima quinta-feira, será julgado o dissídio coletivo dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. As visitas serão feitas entre segunda e quarta-feira.
Após 30 dias de greve, os bancários retornaram hoje ao trabalho, a pedido do presidente do TST, Vantuil Abdala. A paralisação prossegue apenas em Florianópolis (SC).
O presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Jacy Afonso de Melo, comemora o resultado da greve --segundo ele, suspensa, e não encerrada: 'após 18 anos, conseguimos fazer uma greve unificada'. A movimento atingiu tanto os bancos públicos quanto privados.
No entanto, o dissídio a ser julgado é destinado somente aos bancos públicos. Ele foi pedido pela Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito). Os dissídios de bancos privados devem ser feitos regionalmente, de acordo com a confederação.
Na próxima quarta-feira, os bancários devem realizar uma assembléia que decidirá pela paralisação no dia 21, dia do julgamento do dissídio, ou por uma vigília.
Segundo Melo, o sindicato tentará também retomar na próxima semana as negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancários) para melhorar a proposta dos trabalhadores de bancos privados.
Novo horário
O sindicato irá entregar ao Banco Central uma proposta de ampliação do horário de atendimento das agências três horas por dia. Se aprovado, o atendimento começaria às 9h e iria até as 17h --hoje é das 11h às 16h.
Segundo Melo, essa alteração iria gerar 150 mil empregos, reduzir a carga de trabalho e melhorar o atendimento a população, com um tempo de espera menor.
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Comitiva de bancários tentará convencer ministros do TST
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da Folha Online, em Brasília
Os bancários irão conversar com todos os ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho) para tentar convencer os magistrados de que as reivindicações da categoria são legítimas e que os bancos têm condições de atendê-las por ser um setor que tem registrado elevados lucros nos últimos anos.
Na próxima quinta-feira, será julgado o dissídio coletivo dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. As visitas serão feitas entre segunda e quarta-feira.
Após 30 dias de greve, os bancários retornaram hoje ao trabalho, a pedido do presidente do TST, Vantuil Abdala. A paralisação prossegue apenas em Florianópolis (SC).
O presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Jacy Afonso de Melo, comemora o resultado da greve --segundo ele, suspensa, e não encerrada: 'após 18 anos, conseguimos fazer uma greve unificada'. A movimento atingiu tanto os bancos públicos quanto privados.
No entanto, o dissídio a ser julgado é destinado somente aos bancos públicos. Ele foi pedido pela Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito). Os dissídios de bancos privados devem ser feitos regionalmente, de acordo com a confederação.
Na próxima quarta-feira, os bancários devem realizar uma assembléia que decidirá pela paralisação no dia 21, dia do julgamento do dissídio, ou por uma vigília.
Segundo Melo, o sindicato tentará também retomar na próxima semana as negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancários) para melhorar a proposta dos trabalhadores de bancos privados.
Novo horário
O sindicato irá entregar ao Banco Central uma proposta de ampliação do horário de atendimento das agências três horas por dia. Se aprovado, o atendimento começaria às 9h e iria até as 17h --hoje é das 11h às 16h.
Segundo Melo, essa alteração iria gerar 150 mil empregos, reduzir a carga de trabalho e melhorar o atendimento a população, com um tempo de espera menor.
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