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18/10/2004
-
08h52
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O barril do petróleo cru para entrega em novembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, atingiu o novo recorde histórico de US$ 55,33 nesta segunda-feira, na pré-abertura do pregão.
Às 8h10 (horário de Brasília), no entanto, o barril estava cotado a US$ 54,86, ligeira queda de 0,13%. Os contratos para novembro vencem na quarta-feira.
Os baixos níveis dos estoques americanos tanto do petróleo cru quanto de combustível para aquecedores forçam as cotações para cima. Com a proximidade do inverno no hemisfério Norte, uma eventual falta de combustível nos EUA ocupa o primeiro plano entre as preocupações dos investidores.
Na sexta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Alan Greenspan, disse que as recentes altas do petróleo são "temporárias" e não representam risco tão grande à economia quanto representaram nos anos 70, durante os dois choques do petróleo.
Greenspan disse, no entanto, que os EUA e "o resto do mundo, sem dúvida, terão que viver com as incertezas dos mercados de petróleo ainda por algum tempo". "É evidente que os riscos de conseqüências negativas se intensificarão se os preços do petróleo aumentarem de maneira significativa."
A produção nas refinarias do golfo do México continua prejudicada, com a interrupção na produção causada durante a passagem do furacão Ivan pela região, no mês passado. Os preços do barril já subiram mais de US$ 11 desde meados de setembro.
Os estoques americanos de combustível para aquecedor estão em 50 milhões de barris, cerca de 10% abaixo dos níveis do ano passado no mesmo período.
Os estoques alemães do produto também estão abaixo dos níveis do ano passado para o período. A Alemanha é o maior consumidor deste tipo de combustível na Europa.
No Japão, os estoques de querosene estão 15% abaixo dos níveis do ano passado na mesma época. O Japão é o terceiro maior consumidor mundial de energia.
Os estoques japoneses do produto podem cair ainda mais devido ao fechamento de duas unidades da refinaria Nippon Oil em razão de um incêndio no sábado.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alan Greenspan
Leia o que já foi publicado sobre preços do petróleo
Petróleo atinge US$ 55,33 e bate recorde com temor de escassez
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da Folha Online
O barril do petróleo cru para entrega em novembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, atingiu o novo recorde histórico de US$ 55,33 nesta segunda-feira, na pré-abertura do pregão.
Às 8h10 (horário de Brasília), no entanto, o barril estava cotado a US$ 54,86, ligeira queda de 0,13%. Os contratos para novembro vencem na quarta-feira.
Os baixos níveis dos estoques americanos tanto do petróleo cru quanto de combustível para aquecedores forçam as cotações para cima. Com a proximidade do inverno no hemisfério Norte, uma eventual falta de combustível nos EUA ocupa o primeiro plano entre as preocupações dos investidores.
Na sexta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Alan Greenspan, disse que as recentes altas do petróleo são "temporárias" e não representam risco tão grande à economia quanto representaram nos anos 70, durante os dois choques do petróleo.
Greenspan disse, no entanto, que os EUA e "o resto do mundo, sem dúvida, terão que viver com as incertezas dos mercados de petróleo ainda por algum tempo". "É evidente que os riscos de conseqüências negativas se intensificarão se os preços do petróleo aumentarem de maneira significativa."
A produção nas refinarias do golfo do México continua prejudicada, com a interrupção na produção causada durante a passagem do furacão Ivan pela região, no mês passado. Os preços do barril já subiram mais de US$ 11 desde meados de setembro.
Os estoques americanos de combustível para aquecedor estão em 50 milhões de barris, cerca de 10% abaixo dos níveis do ano passado no mesmo período.
Os estoques alemães do produto também estão abaixo dos níveis do ano passado para o período. A Alemanha é o maior consumidor deste tipo de combustível na Europa.
No Japão, os estoques de querosene estão 15% abaixo dos níveis do ano passado na mesma época. O Japão é o terceiro maior consumidor mundial de energia.
Os estoques japoneses do produto podem cair ainda mais devido ao fechamento de duas unidades da refinaria Nippon Oil em razão de um incêndio no sábado.
Com agências internacionais
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