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29/10/2004
-
21h17
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A controladora da Quinsa (Quilmes Industrial), maior cervejaria da Argentina, rejeitou realizar neste ano uma troca de ações com a AmBev. As duas empresas são sócias na venda de bebidas no Cone Sul desde 2002. A parceria reforçou a presença da AmBev na Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai por meio da combinação de fábricas e redes de distribuição.
Havia no mercado uma expectativa de que a BAC (Beverage Associates), dona de 54,8% do capital votante da Quinsa, trocasse suas ações por papéis da AmBev devido à existência de um direito de opção previsto no acordo celebrado entre as duas.
Nesta sexta-feira, a BAC formalizou seu desinteresse em realizar essa operação --o que abriria espaço para uma voz ativa dos belgas da antiga Interbrew (hoje InBev), controladores da AmBev, nos destinos da Quinsa. Com isso, fica inviabilizada também a participação da BAC no leilão da oferta pública que a AmBev pretende fazer na Bovespa até dezembro.
Com o leilão, a AmBev pretende comprar ações dos minoritários, com o objetivo de aumentar a participação dos belgas no seu capital. No caso de adesão total dos minoritários, a fatia dos belgas passaria dos atuais 51% para 55%, em uma operação estimada em US$ 1,4 bilhão. Há cerca de 3,6 bilhão de ações ordinárias da AmBev em poder do mercado.
A AmBev informou, em nota, que a BAC "decidiu não acelerar o exercício de sua opção de troca da íntegra das ações classe A da Quinsa atualmente em seu poder por ações ordinárias e preferenciais de AmBev".
Pelo acordo com AmBev, a BAC pode exercer em abril de cada ano, até 2009, o direito de trocar suas ações. Já AmBev tem também o direito de realizar essa permuta, mas só a partir de 2009.
"A mudança na estrutura do controle da AmBev resultante da conclusão da aliança estratégica com InBev deu à BAC o direito de acelerar o exercício de sua opção", cita a nota da AmBev.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a AmBev
Sócia da AmBev na Argentina rejeita troca de ações
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da Folha Online
A controladora da Quinsa (Quilmes Industrial), maior cervejaria da Argentina, rejeitou realizar neste ano uma troca de ações com a AmBev. As duas empresas são sócias na venda de bebidas no Cone Sul desde 2002. A parceria reforçou a presença da AmBev na Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai por meio da combinação de fábricas e redes de distribuição.
Havia no mercado uma expectativa de que a BAC (Beverage Associates), dona de 54,8% do capital votante da Quinsa, trocasse suas ações por papéis da AmBev devido à existência de um direito de opção previsto no acordo celebrado entre as duas.
Nesta sexta-feira, a BAC formalizou seu desinteresse em realizar essa operação --o que abriria espaço para uma voz ativa dos belgas da antiga Interbrew (hoje InBev), controladores da AmBev, nos destinos da Quinsa. Com isso, fica inviabilizada também a participação da BAC no leilão da oferta pública que a AmBev pretende fazer na Bovespa até dezembro.
Com o leilão, a AmBev pretende comprar ações dos minoritários, com o objetivo de aumentar a participação dos belgas no seu capital. No caso de adesão total dos minoritários, a fatia dos belgas passaria dos atuais 51% para 55%, em uma operação estimada em US$ 1,4 bilhão. Há cerca de 3,6 bilhão de ações ordinárias da AmBev em poder do mercado.
A AmBev informou, em nota, que a BAC "decidiu não acelerar o exercício de sua opção de troca da íntegra das ações classe A da Quinsa atualmente em seu poder por ações ordinárias e preferenciais de AmBev".
Pelo acordo com AmBev, a BAC pode exercer em abril de cada ano, até 2009, o direito de trocar suas ações. Já AmBev tem também o direito de realizar essa permuta, mas só a partir de 2009.
"A mudança na estrutura do controle da AmBev resultante da conclusão da aliança estratégica com InBev deu à BAC o direito de acelerar o exercício de sua opção", cita a nota da AmBev.
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