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01/11/2004
-
09h19
da Folha de S.Paulo
O shopping com o metro quadrado mais caro do país investiu R$ 20 milhões para inaugurar uma nova ala: na próxima quinta-feira, o piso superior do Iguatemi abrirá um novo espaço de compras para os mais abastados.
A maior atração deve ser a badalada grife de roupas italianas Dolce & Gabbana. A rede escolheu a ala do Iguatemi para inaugurar seu primeiro ponto-de-venda no Brasil.
Os 1.600 metros quadrados e pé direito alto da ala também atraíram a italiana Bvlgari --será a segunda loja da marca no Brasil--, a Jeans Hall, que venderá jeans a R$ 850, e o Empório Armani, com o Armani Caffe, entre outras. O espaço receberá ainda uma das 13 lojas que o estilista Ocimar Versolato deve inaugurar no país.
Não é por acaso que o shopping atrai esse tipo de luxo. Uma pesquisa divulgada pelo próprio centro comercial mostra que 58% dos seus freqüentadores são das classes A1 (ganham mais de R$ 17.290 por mês) ou A2 (mais de R$ 10.989), segundo levantamento do Datafolha. A metade desses consumidores mora em bairros nobres da cidade, como Jardins, Itaim e Morumbi.
De acordo com André Piedade, um dos sócios da loja Jeans Hall, a estratégia se baseia em ter retorno financeiro sobre o volume de mercadorias vendidas.
"A circulação de pessoal é elevada no local. Pelas nossas pesquisas, as lojas de rua que existem também no Iguatemi têm melhor resultado do que no shopping."
No ponto-de-venda de Piedade existirão marcas como Seven for all Mankind e Citizens of Humanity (preferidas de celebridades como Cameron Diaz, Cindy Crawford, Lucy Liu e Gisele Bündchen).
Outras que ganharam os cinemas também serão vendidas no Iguatemi, como Paper Denim & Cloth, Blue Cult (jeans usado pelos protagonistas do seriado norte americano "Sete Palmos"), Joe's, Yanuk, Chip & Pepper.
Para ter um modelo no guarda-roupas, é preciso desembolsar acima de R$ 850. A linha Citizens of Humanity não custa menos de R$ 1.000 por peça.
Queda no ranking
Na Dolce & Gabbana, serão 400 metros quadrados de área construída com pé direito de cinco metros. Do teto caem mais de 200 luminárias.
Nas lojas da rede na Europa, uma gravata masculina custa 120 (cerca de R$ 480). Uma bolsa da grife custa de 800 a 1.200 (de R$ 3.200 a R$ 4.800).
A expansão do Iguatemi acontece num momento de queda do shopping num ranking mundial de pontos comerciais.
O ranking elaborado anualmente pela imobiliária Cushman & Wakefield, que opera em 48 países, mostrou o Iguatemi na 27ª posição e foi apontado como o ponto mais caro do país, com o metro quadrado calculado em US$ 1.390 por ano.
No ano passado, o shopping estava em 22º lugar no ranking mundial da empresa. Foi a superoferta do mercado que pode ter pressionado os valores para baixo, diz a imobiliária.
Além da ala a ser inaugurada nesta semana, o shopping Iguatemi deve ganhar novas salas de cinema no ano que vem.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre shoppings
Shopping Iguatemi inaugura ala com grifes de luxo
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O shopping com o metro quadrado mais caro do país investiu R$ 20 milhões para inaugurar uma nova ala: na próxima quinta-feira, o piso superior do Iguatemi abrirá um novo espaço de compras para os mais abastados.
A maior atração deve ser a badalada grife de roupas italianas Dolce & Gabbana. A rede escolheu a ala do Iguatemi para inaugurar seu primeiro ponto-de-venda no Brasil.
Os 1.600 metros quadrados e pé direito alto da ala também atraíram a italiana Bvlgari --será a segunda loja da marca no Brasil--, a Jeans Hall, que venderá jeans a R$ 850, e o Empório Armani, com o Armani Caffe, entre outras. O espaço receberá ainda uma das 13 lojas que o estilista Ocimar Versolato deve inaugurar no país.
Não é por acaso que o shopping atrai esse tipo de luxo. Uma pesquisa divulgada pelo próprio centro comercial mostra que 58% dos seus freqüentadores são das classes A1 (ganham mais de R$ 17.290 por mês) ou A2 (mais de R$ 10.989), segundo levantamento do Datafolha. A metade desses consumidores mora em bairros nobres da cidade, como Jardins, Itaim e Morumbi.
De acordo com André Piedade, um dos sócios da loja Jeans Hall, a estratégia se baseia em ter retorno financeiro sobre o volume de mercadorias vendidas.
"A circulação de pessoal é elevada no local. Pelas nossas pesquisas, as lojas de rua que existem também no Iguatemi têm melhor resultado do que no shopping."
No ponto-de-venda de Piedade existirão marcas como Seven for all Mankind e Citizens of Humanity (preferidas de celebridades como Cameron Diaz, Cindy Crawford, Lucy Liu e Gisele Bündchen).
Outras que ganharam os cinemas também serão vendidas no Iguatemi, como Paper Denim & Cloth, Blue Cult (jeans usado pelos protagonistas do seriado norte americano "Sete Palmos"), Joe's, Yanuk, Chip & Pepper.
Para ter um modelo no guarda-roupas, é preciso desembolsar acima de R$ 850. A linha Citizens of Humanity não custa menos de R$ 1.000 por peça.
Queda no ranking
Na Dolce & Gabbana, serão 400 metros quadrados de área construída com pé direito de cinco metros. Do teto caem mais de 200 luminárias.
Nas lojas da rede na Europa, uma gravata masculina custa 120 (cerca de R$ 480). Uma bolsa da grife custa de 800 a 1.200 (de R$ 3.200 a R$ 4.800).
A expansão do Iguatemi acontece num momento de queda do shopping num ranking mundial de pontos comerciais.
O ranking elaborado anualmente pela imobiliária Cushman & Wakefield, que opera em 48 países, mostrou o Iguatemi na 27ª posição e foi apontado como o ponto mais caro do país, com o metro quadrado calculado em US$ 1.390 por ano.
No ano passado, o shopping estava em 22º lugar no ranking mundial da empresa. Foi a superoferta do mercado que pode ter pressionado os valores para baixo, diz a imobiliária.
Além da ala a ser inaugurada nesta semana, o shopping Iguatemi deve ganhar novas salas de cinema no ano que vem.
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