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10/11/2004
-
17h16
VINICIUS ALBUQUERQUER
da Folha Online
O Federal Reserve (Fed, o BC americano) aumentou hoje a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano. Foi o quarto aumento consecutivo da taxa.
Os últimos indicadores econômicos dos EUA vêm apresentando sinais de recuperação mais sustentada. O Fed vem aumentando os juros para evitar que essa retomada seja muito rápida e acompanhada de inflação.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/images/20041110-os_juros_nos_estados_unidos-2.gif)
O mercado de trabalho ganhou fôlego em outubro, com a criação de 337 mil postos de trabalho no país. Apesar de boa parte das novas vagas terem surgido como parte dos trabalhos de recuperação das áreas no sul do país atingidas por furacões em setembro, os analistas esperam um ganho real no número de vagas nos próximos meses.
Os gastos do consumidor nos EUA subiram 0,6% em setembro, reagindo da queda de 0,1% em agosto. O índice de gastos do consumidor é observado com atenção pelos economistas, uma vez que o consumo é o grande motor da economia americana, respondendo por cerca de dois terços de toda a atividade econômica dos EUA.
Além disso, o preço do petróleo, que ainda representa um risco para os gastos do consumidor, vem arrefecendo. O barril para entrega em dezembro, que chegou a atingir US$ 55,17 no mês passado, fechou ontem cotado a US$ 47,37.
O presidente do Fed, Alan Greenspan, vem dizendo nos últimos meses, que os preços da energia --em particular o do petróleo-- tem que ser acompanhados com atenção, mas que a inflação não deve se tornar um problema no futuro.
O PIB (Produto Interno Bruto, soma de toda a riqueza produzida pelo país) norte-americano cresceu 3,7% no terceiro trimestre, acima do registrado no trimestre anterior, crescimento de 3,3%. No quarto trimestre, no entanto, a economia americana pode registrar alguma queda, efeito dos altos preços da energia, segundo economistas.
O Fed começou a elevar os juros em junho, quando estavam em 1% ao ano (menor taxa desde 1958), patamar atingido depois de 13 cortes efetuados tendo em vista a retomada da atividade econômica no país, afetada pela recessão de 2001, pelos ataques terroristas de 11 de Setembro e por duas guerras --no Afeganistão e no Iraque.
Analistas dizem que o Fed deve aumentar os juros mais uma vez em sua última reunião de política monetária de 2004, no dia 14 de dezembro, devido ao número positivo de novos empregos em outubro. Antes da divulgação deste resultado, a expectativa era de que o aumento de hoje seria o último deste ano.
Com agências internacionais
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Fed aumenta juros pela quarta reunião seguida para 2% ao ano
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O Federal Reserve (Fed, o BC americano) aumentou hoje a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano. Foi o quarto aumento consecutivo da taxa.
Os últimos indicadores econômicos dos EUA vêm apresentando sinais de recuperação mais sustentada. O Fed vem aumentando os juros para evitar que essa retomada seja muito rápida e acompanhada de inflação.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/images/20041110-os_juros_nos_estados_unidos-2.gif)
O mercado de trabalho ganhou fôlego em outubro, com a criação de 337 mil postos de trabalho no país. Apesar de boa parte das novas vagas terem surgido como parte dos trabalhos de recuperação das áreas no sul do país atingidas por furacões em setembro, os analistas esperam um ganho real no número de vagas nos próximos meses.
Os gastos do consumidor nos EUA subiram 0,6% em setembro, reagindo da queda de 0,1% em agosto. O índice de gastos do consumidor é observado com atenção pelos economistas, uma vez que o consumo é o grande motor da economia americana, respondendo por cerca de dois terços de toda a atividade econômica dos EUA.
Além disso, o preço do petróleo, que ainda representa um risco para os gastos do consumidor, vem arrefecendo. O barril para entrega em dezembro, que chegou a atingir US$ 55,17 no mês passado, fechou ontem cotado a US$ 47,37.
O presidente do Fed, Alan Greenspan, vem dizendo nos últimos meses, que os preços da energia --em particular o do petróleo-- tem que ser acompanhados com atenção, mas que a inflação não deve se tornar um problema no futuro.
O PIB (Produto Interno Bruto, soma de toda a riqueza produzida pelo país) norte-americano cresceu 3,7% no terceiro trimestre, acima do registrado no trimestre anterior, crescimento de 3,3%. No quarto trimestre, no entanto, a economia americana pode registrar alguma queda, efeito dos altos preços da energia, segundo economistas.
O Fed começou a elevar os juros em junho, quando estavam em 1% ao ano (menor taxa desde 1958), patamar atingido depois de 13 cortes efetuados tendo em vista a retomada da atividade econômica no país, afetada pela recessão de 2001, pelos ataques terroristas de 11 de Setembro e por duas guerras --no Afeganistão e no Iraque.
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Com agências internacionais
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