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17/11/2004
-
14h51
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A saída de Cássio Casseb da presidência do Banco do Brasil, anunciada ontem, já abriu uma disputa dentro do PT sobre a nomeação do novo ocupante do cargo.
A corrente dos sindicalistas ligados ao PT já sinalizou a intenção de indicar "o perfil" do novo presidente do BB.
"Queremos no BB uma administração que tenha compromisso com o social, com o desenvolvimento. O banco tem vários quadros com esse perfil", disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Jaci Afonso de Mello.
Para o presidente da CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários) da CUT, Vagner Freitas, os "bancários não podem se furtar" do processo de construção de "um novo BB".
"O movimento sindical tem responsabilidades para com o país e com o BB. Não podemos ser omissos. Temos de ajudar a construir uma diretoria de melhor qualidade dentro do BB", afirmou.
Sem citar nomes, Mello e Freitas disseram que o nome do futuro presidente do BB pode ser escolhido dentro do próprio quadro de funcionários da instituição. "O BB tem um corpo de funcionários de 85 mil pessoas, que são parceiras da instituição. Não tenho dúvida de que o melhor nome para o cargo está dentro desse quadro", disse Freitas, da CNB-CUT.
A Folha Online apurou que os nomes mais cotados para assumir o lugar de Casseb são: Nelson Rocha (presidente da BB DTVM), Sérgio Rosa (presidente da Previ) e Ricardo Berzoini (ministro do Trabalho). Rocha é ligado ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Rosa seria apoiado pelo secretário de Comunicação de Governo, Luiz Gushiken.
Já Berzoini, que também faz parte do grupo do Gushiken, é outro nome forte dentro do movimento bancário ligado ao PT.
Reforma geral
A saída de Casseb não foi suficiente para contentar os bancários do PT. Eles querem mudanças nas vice-presidências da instituição.
Segundo eles, o banco adotou uma regime de metas dentro das redes de atendimento que causou críticas entre os funcionários. "Os funcionários são obrigados a bater metas e convivem com um ambiente de muito estresse", disse Mello.
A Folha Online apurou que o próximo alvo dos bancários é o vice-presidente de Varejo do BB, Edson Monteiro. Só não sabe se os bancários terão força para derrubar Monteiro, que contaria com o apoio de Delúbio Soares, tesoureiro do PT. Para seu lugar, os bancários querem a nomeação de Geraldo Magela, ex-deputado federal, que perdeu as eleições para Joaquim Roriz.
Segundo Freitas, a nova vice-presidência do BB precisa entender que a instituição não é privada. "O BB não é um banco de mercado. É um banco de fomento. Não está aí para competir com grandes bancos, como Bradesco e Itaú. Sua função é fomentar o crescimento do país."
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Bancários querem novas demissões na diretoria do BB
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Leia o que já foi publicado sobre Cássio Casseb
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Sindicalistas do PT preparam indicação de novo presidente do BB
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da Folha Online
A saída de Cássio Casseb da presidência do Banco do Brasil, anunciada ontem, já abriu uma disputa dentro do PT sobre a nomeação do novo ocupante do cargo.
A corrente dos sindicalistas ligados ao PT já sinalizou a intenção de indicar "o perfil" do novo presidente do BB.
"Queremos no BB uma administração que tenha compromisso com o social, com o desenvolvimento. O banco tem vários quadros com esse perfil", disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Jaci Afonso de Mello.
Para o presidente da CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários) da CUT, Vagner Freitas, os "bancários não podem se furtar" do processo de construção de "um novo BB".
"O movimento sindical tem responsabilidades para com o país e com o BB. Não podemos ser omissos. Temos de ajudar a construir uma diretoria de melhor qualidade dentro do BB", afirmou.
Sem citar nomes, Mello e Freitas disseram que o nome do futuro presidente do BB pode ser escolhido dentro do próprio quadro de funcionários da instituição. "O BB tem um corpo de funcionários de 85 mil pessoas, que são parceiras da instituição. Não tenho dúvida de que o melhor nome para o cargo está dentro desse quadro", disse Freitas, da CNB-CUT.
A Folha Online apurou que os nomes mais cotados para assumir o lugar de Casseb são: Nelson Rocha (presidente da BB DTVM), Sérgio Rosa (presidente da Previ) e Ricardo Berzoini (ministro do Trabalho). Rocha é ligado ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Rosa seria apoiado pelo secretário de Comunicação de Governo, Luiz Gushiken.
Já Berzoini, que também faz parte do grupo do Gushiken, é outro nome forte dentro do movimento bancário ligado ao PT.
Reforma geral
A saída de Casseb não foi suficiente para contentar os bancários do PT. Eles querem mudanças nas vice-presidências da instituição.
Segundo eles, o banco adotou uma regime de metas dentro das redes de atendimento que causou críticas entre os funcionários. "Os funcionários são obrigados a bater metas e convivem com um ambiente de muito estresse", disse Mello.
A Folha Online apurou que o próximo alvo dos bancários é o vice-presidente de Varejo do BB, Edson Monteiro. Só não sabe se os bancários terão força para derrubar Monteiro, que contaria com o apoio de Delúbio Soares, tesoureiro do PT. Para seu lugar, os bancários querem a nomeação de Geraldo Magela, ex-deputado federal, que perdeu as eleições para Joaquim Roriz.
Segundo Freitas, a nova vice-presidência do BB precisa entender que a instituição não é privada. "O BB não é um banco de mercado. É um banco de fomento. Não está aí para competir com grandes bancos, como Bradesco e Itaú. Sua função é fomentar o crescimento do país."
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