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18/11/2004 - 16h22

Montadoras querem plano para ampliar investimentos no Brasil

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

As montadoras instaladas no país querem um projeto de política setorial para a indústria automobilística. Para a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), um plano isolado de incentivos fiscais não é suficiente para garantir a competitividade e crescimento sustentáveis do setor.

"Descartamos ações pontuais, imediatistas e de curto prazo para o setor. Nossa visão é estrutural. Precisamos de medidas que tragam crescimento sustentável, previsível e de longo prazo", disse o presidente da Anfavea, Rogelio Golfarb.

Segundo ele, sinalizações como as dadas pelo governo de que o setor será alvo de uma política específica em 2005 são positivas.

Tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) já deixaram claro que o setor será beneficiado por algum tipo de plano setorial em 2005. Mas a Anfavea quer criar um ambiente propício para os investimentos.

"Seremos competitivos amanhã? Temos de criar uma política que reverta essa tendência de queda nos investimentos", disse Golfarb.

Números da Anfavea mostram que a indústria automotiva investiu no país US$ 2,2 bilhões no país em 1994. Na época, havia 210 modelos em produção, o que dava uma média de US$ 10 milhões por modelo.
Em 2003, com 500 modelos em fabricação, foram investidos US$ 1,3 bilhão, ou seja, US$ 2 milhões, em média, por modelo. Para a Anfavea, esse volume de investimento precisa triplicar para que o montante por modelo seja elevado para cerca de US$ 6 milhões.

Na semana passada, por exemplo, o presidente Lula anunciou durante a visita à fábrica do grupo PSA Peugeot Citroën, em Porto Real (RJ), que o governo vai criar um programa de estímulos para a indústria automobilística. Esse plano deve contemplar redução de impostos, financiamento com juros menores e prazos maiores.

Mas Golfarb afirmou que o setor precisa de investimentos para se manter competitivo. "Nosso desafio agora é o investimento, que não vem. O desafio não é mais acabar com o estoque de carros nos pátios. Os investimentos são disputados em todo o mundo."

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