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02/12/2004
-
16h19
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, admite que estão adiantadas as conversas com o FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre o projeto-piloto de investimento em infra-estrutura que ficará de fora do cálculo do superávit primário. No entanto, a conclusão formal do acordo pode ocorrer só em março do ano que vem.
Ontem, o ministro interino do Planejamento, Nelson Machado, disse que o governo o valor a ser excluído do superávit primário -receitas menos despesas, excetos gastos com juros da dívida) pode ultrapassar R$ 3 bilhões e que não havia a necessidade de um "aval formal" por parte do Fundo.
Levy disse que a discussão com o Fundo continua e envolve vários países.
Mesmo com as conversas ainda em andamento, o governo já estuda quais projetos podem ficar de fora do cálculo do superávit. Transportes e saneamentos estão entre as prioridades.
"Nós estamos nos preparando. Estamos selecionando projetos que tenham retorno já em 2005, que garantam melhores estradas, que garantam o escoamento da safra, que garantam diminuir o custo das exportações", disse.
Segundo ele, há projetos de irrigação que podem ser beneficiados e colocados dentro da fatia que ficará fora do cálculo do superávit. Isso pode acontecer se for provado que um determinado processo de irrigação irá aumentar as exportações do agronegócio e gerar assentamentos, por exemplo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Joaquim Levy
Leia o que já foi publicado sobre o superávit primário
Acordo sobre retirada de investimentos do superávit pode sair só em março
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da Folha Online, em Brasília
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, admite que estão adiantadas as conversas com o FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre o projeto-piloto de investimento em infra-estrutura que ficará de fora do cálculo do superávit primário. No entanto, a conclusão formal do acordo pode ocorrer só em março do ano que vem.
Ontem, o ministro interino do Planejamento, Nelson Machado, disse que o governo o valor a ser excluído do superávit primário -receitas menos despesas, excetos gastos com juros da dívida) pode ultrapassar R$ 3 bilhões e que não havia a necessidade de um "aval formal" por parte do Fundo.
Levy disse que a discussão com o Fundo continua e envolve vários países.
Mesmo com as conversas ainda em andamento, o governo já estuda quais projetos podem ficar de fora do cálculo do superávit. Transportes e saneamentos estão entre as prioridades.
"Nós estamos nos preparando. Estamos selecionando projetos que tenham retorno já em 2005, que garantam melhores estradas, que garantam o escoamento da safra, que garantam diminuir o custo das exportações", disse.
Segundo ele, há projetos de irrigação que podem ser beneficiados e colocados dentro da fatia que ficará fora do cálculo do superávit. Isso pode acontecer se for provado que um determinado processo de irrigação irá aumentar as exportações do agronegócio e gerar assentamentos, por exemplo.
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